"A estabilização da rede está praticamente assegurada, o que inclui voz móvel e fixa, dados e serviço de televisão", confirmou a empresa na sequência do ataque informático registado no dia 7 de fevereiro.
Em curso, "está o restabelecimento de soluções específicas para clientes empresariais", sendo que "aumentamos também a disponibilização de mais ferramentas de serviço de apoio ao cliente, incluindo restabelecimento de parte dos canais digitais", prosseguiu fonte oficial.
A Vodafone criou um 'site' com todas as atualizações que os clientes podem consultar no endereço https://www.vodafone.pt/informacao-ciberataque.html.
A operadora de telecomunicações liderada por Mário Vaz foi alvo de um ciberataque sem precedentes na noite de segunda-feira, o qual afetou a sua rede e os seus quatro milhões de clientes.
Este é o mais grave ataque informático a uma operadora de comunicações em Portugal e até agora não há nenhum grupo a reclamar a autoria ou a pedir resgate. Os especialistas temem que possa ser um indício de algo mais grave, sobretudo devido à onda de ataques informáticos que se registou no início deste ano.
O primeiro atingiu a Impresa logo no dia 2 de janeiro mas também o site da Assembleia da República, a Cofina e esta semana a Vodafone foram alvo de ataques informáticos que em alguns casos levaram à destruição de dados ou à paralisação de serviços. Já ontem a TIN, dona da Visão, foi também alvo de uma tentativa de ataque e hoje também os laboratórios Germano de Sousa foram atacados.
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