O contrato com a Microchip Technology prevê um investimento de 50 milhões de euros no desenvolvimento do novo processador de alto desempenho, o High Performance Space Flight Computing (HPSC), que deverá ser usado em vários cenários, incluindo futuras missões de exploração na Lua e em Marte.
Os computadores de voo e equipamentos de exploração da NASA usam tecnologia de processamento co várias décadas e agora a agência quer garantir a sua atualização, multiplicando por 100 a capacidade de processar informação.
Adam Steltzner, engenheiro do rover Perseverance lembra que o rover que está atualmente em missão em Marte tem um CPU PowerPC 750 que é equivalente ao de um Mac dos anos 90 e que mesmo um smartphone atual consegue melhor desempenho.
A necessidade de sobreviver ao ambiente hostil do espaço, com temperaturas extremas e radiação elevada fazem parte dos desafios para este desenvolvimento. No novo processador haverá integração de rede Ethernet abrangente, processamento avançado de inteligência artificial e machine learning, assim como gestão mais eficiente de consumo de energia.
A Microchip Technology admite que poderá ter nos novos processadores prontos para serem usados nas missões da NASA no espaço de três anos.
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