O polo Sul da Lua é um dos locais mais misteriosos do satélite natural da Terra, por estar na área designada como o “lado oculto” à visão da Terra. Ainda assim têm sido feito esforços para sondar esta zona e, baseado em dados de temperatura obtidos pelo Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, há indícios de água debaixo da superfície no seu polo Sul.

A ESA está a preparar uma missão para obter amostras da água e outros recursos, através de uma sonda a ser enviada para a Lua, a bordo do Lander russo Luna-25, previsto para 2025. Este Lander tem como missão fazer o reconhecimento do terreno da superfície lunar, através de uma câmara específica, de forma a que as alunagens futuras sejam feitas com grande precisão, evitando qualquer perigo à tecnologia utilizada.

A ESA está a utilizar um novo método de extração de água lunar com base num projeto desenvolvido pela jovem investigadora Hanna Sargeant, da Universidade Aberta do Reino Unido, o que lhe valeu uma entrada no top “30 Under 30” da Forbes. Para extrair as amostras, vai ser utilizada uma broca chamada ProSEED, esperando-se que estas contenham gelo e outros químicos que possam estar presos a muito baixas temperaturas, entre -150ºC debaixo da superfície e -200 em algumas áreas.

As amostras serão depois recebidas pelo laboratório químico ProSPA, desenvolvido pela equipa da Universidade Aberta. É referido que as amostras vão ser aquecidas, para extração das matérias, e depois analisadas.

De recordar que no ano passado foi descoberta uma massa desconhecida debaixo da superfície lunar no polo Sul, na área oculta da Lua, considerada cinco vezes maior que o Havai.

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