No dia 12 de setembro de 2022, a Blue Origin lançou a missão não-tripulada NS-23 para o espaço, resultando num incidente que levou à explosão do foguetão. Apesar do incidente, a cápsula regressou à Terra em segurança, salvando-se a sua carga. Quase seis meses depois do incidente, a Blue Origin publicou um relatório com os resultados da investigação do motivo da avaria que levou à explosão.
Segundo o documento, a causa direta do infortúnio da missão foi uma falha térmica-estrutural do bocal do motor. Isso resultou num desalinhamento da propulsão, fazendo disparar o sistema de emergência da fuga da cápsula, tal como seria de acontecer numa situação de emergência como esta.
Se houve algo que a missão permitiu concluir é que se tivesse tripulação a bordo esta aterraria a salvo e a carga seria recuperada. A Blue Origin diz que a cápsula irá ser reutilizada em futura missão, sem a necessidade de proceder a mudanças no design dos sistemas de segurança da cápsula, nas conclusões da investigação.
Para executar a investigação, a Blue Origin formou uma equipa chamada Mishap Investigation Team (MIT), liderada por membros da empresa ligados à segurança das missões, sob a supervisão da FAA, representantes da segurança nacional dos transportes e da NASA. Na investigação foram utilizados os dados de vídeo e telemetria a bordo do foguetão, o hardware recuperado dos escombros, que ajudaram a chegar às conclusões.
A avaria em si foi causada pela fadiga estrutural causada pelas temperaturas operacionais que excederam as espectativas e valores analisados aos materiais do bocal. A Blue Origins está agora a aplicar as correções ao design do depósito de combustão. A empresa diz que espera voltar a relançar a missão NS-23 em breve.
Relembre a missão do NS-23 que resultou na explosão do foguetão:
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