O satélite Aditya-L1 será posicionado a 1,5 milhões de quilómetros da Terra para registar a atividade solar, em particular a dinâmica dos ventos solares (emissão contínua de partículas subatómicas provenientes da coroa solar) e os seus efeitos na meteorologia espacial.
O Aditya, que significa Sol em hindi, tem sete módulos para observar duas das camadas externas do Sol, a fotosfera e a cromosfera, e detetores de campos eletromagnéticos e de partículas.
Europa e Estados Unidos já têm sondas, a Solar Orbiter e a Parker Solar, a observar o Sol, mas é a primeira vez que a Índia se lança no estudo da estrela, depois de na quarta-feira passada se ter tornado o primeiro país a pousar um engenho espacial no polo sul da Lua, região inexplorada e onde haverá grandes quantidades de água gelada.
É nesta região que os Estados Unidos querem colocar em dezembro de 2025 a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro, ao abrigo do novo programa lunar Artemis. Apenas os Estados Unidos tiveram astronautas na superfície da Lua, entre 1969 e 1972, todos homens, no âmbito do programa Apollo.
Recorde-se que depois de ter enviado as primeiras imagens captadas, a missão Chandrayaan-3 avança na sua exploração do polo sul do satélite natural da Terra. O rover Pragyan já começou a avançar pela superfície lunar, tendo ultrapassado o seu primeiro obstáculo, uma cratera com uma profundidade de cerca de 10 centímetros.
Veja o vídeo
O instrumento ChaSTE (Chandra's Surface Thermophysical Experiment), a bordo do lander Vikram, também já começou a fazer as primeiras observações. O instrumento foi concebido para medir o perfil de temperatura da superfície no polo sul da Lua. Ao todo, a missão Chandrayaan-3 vai manter-se ativa na superfície lunar durante 14 dias.
Clique nas imagens para recordar a alunagem da Chandrayaan-3
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