Passou mais um ano e com ele surgiram novas descobertas para comporem a "aguarela gigante" que é o Universo e para aprenderemos mais sobre seus mistérios - ou para ficarmos ainda mais baralhados...
Ao longo dos últimos meses, foram vários os momentos espaciais que fizeram as delícias dos comuns curiosos ou interessados, mas também da própria comunidade científica, agradada com os avanços que têm vindo a ser alcançados.
A SpaceX voltou aos lançamentos logo no início do novo ano, quando tinha terminado 2016 de forma "explosiva". Depois de uma primeira marcação, o regresso dos Falcon 9 “aos ares” deu-se em meados de janeiro.
No mês seguinte era a vez de uma das maiores descobertas do ano: numa constelação “vizinha”, existem sete planetas de dimensão semelhante à Terra, com condições para a existência de vida - ou talvez não. A equipa que fez a descoberta do TRAPPIST-1 integra uma astrofísica portuguesa. Passado pouco tempo, uma nova descoberta apontava uma para Super Terra com possibilidades de vida bem perto de nós.
Mesmo no final de março as atenções voltaram a virar-se para o visionário Elon Musk e para a sua SpaceX, que escreveu um novo capítulo na história da exploração espacial ao aterrar um foguetão já usado. Um Falcon 9 que já tinha sido utilizado em 2016 foi lançado e aterrado em segurança, num feito que garante a redução de custos nas (ainda) milionárias missões espaciais.
Em abril a NASA anunciava a realização da primeira transmissão em 4K diretamente do Espaço. A iniciativa serviu para "levar" a astronauta de todos os recordes Peggy Whitson, por videoconferência, a uma palestra.
Nesse mesmo mês, e depois de quase 20 anos no Espaço e de ter brindado a comunidade científica com mais de 379 mil imagens e perto de 600 gigabytes de dados, a senhora dos anéis - e das luas - de Saturno Cassini iniciava o conjunto de “voos” que assinalaram o seu fim.
Enquanto se passeou pelo Espaço, a sonda “mergulhou”, “ouviu” e “fotografou” muito para fazer revelações que a NASA foi divulgando ao longo do tempo. Como a lua Pan de Saturno, que podia muito bem chamar-se Ravioli.
O ano de 2017 foi igualmente marcado pela intenção de “regressar” à Lua, com vários países, como a Rússia ou o Japão, ou empresas, como a Moon Express, a mostrarem essa vontade. O satélite natural também esteve em destaque por poder vir a servir de "trampolim" para outras paragens, como por exemplo Marte.
À boleia de Elon Musk
O alerta de que a raça humana terá de sair da Terra nos próximos 100 anos para evitar extinção foi deixado por Stephen Hawking, e Elon Musk parece já ter tudo pensado: em 2022 seguem os primeiros voos em direção ao Planeta Vermelho, para entrega de equipamentos, em 2024 começam a chegar os humanos.
Entretanto, apresentam-se os novos fatos espaciais e planeia-se a construção da BFR - ou Big Fucking Rocket, com a sigla desdobrada -, a primeira nave espacial interplanetária da empresa, para meados do próximo ano. Mais cedo vão ter lugar os testes do foguetão que irá "dar gás" ao "meio de transporte": o Falcon Heavy. E não fosse o patrão da SpaceX, patrão da Tesla, o foguetão também vai pôr um roadster a voar.
Estes e outros momentos como galáxias brilhantes, explosões de estrelas massivas ou fenómenos mais normais, como os eclipses solares ou as super luas, marcaram "espacialmente" 2017. E para fechar o ano nada melhor do que ficarmos a saber que a NASA tem intenção de sair do sistema solar.
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