Cerca de 15 dias depois da erupção do vulcão subaquático Hunga Tonga, perto da ilha de Tonga, no oceano Pacífico, os efeitos avassaladores continuam a fazer-se sentir na região. Ainda esta quinta-feira, dia 27 de janeiro foi registado um sismo de magnitude 6,2 na escala de Ritcher perto do Tonga. O fenómeno aconteceu a uma profundidade de 14 quilómetros de profundidade no mar e sentido até 250 quilómetros de distância, sem registos de danos.

A erupção do vulcão criou uma onda de choque que se fez sentir em várias partes do mundo, incluindo Portugal. Houve mesmo registo de estragos do cabo submarino que liga o Tonga ao resto do mundo, cortando o acesso online a praticamente toda a população da ilha.

Desde então o fenómeno tem vindo a ser acompanhado pelas autoridades e os satélites captam imagens impressionantes. A projeção da cinza pintou as paisagens naturais em tons sépia, causando uma grande transformação na região paradisíaca. A violência do vulcão foi considerada a maior dos últimos 30 anos.

Veja na galeria as imagens do antes e depois da erupção

A Maxar Technologies disponibilizou imagens da região da ilha de Tonga, mostrando a paisagem antes e depois da ocorrência do fenómeno. Os seus satélites recolhem diariamente imagens em alta resolução de uma área com mais de 3,5 milhões de quilómetros quadrados, garantindo assim uma coleção de paisagens ao longo do tempo. É referido que estas imagens do vulcão Tonga, antes e depois da erupção não têm qualquer processamento especial.

Se reparar em algumas das imagens, a erupção mexeu com a geografia das ilhas, pela movimentação das águas do oceano. A interação da água com o magma do vulcão resultou em explosões poderosas. Além do registo do tsunami, a erupção projetou material vulcânico na atmosfera em cerca de 41 quilómetros.