
Os fãs de videojogos em temáticas do Japão estão a receber uma segunda proposta de alto calibre em 2025. Depois de Assassin’s Creed Shadows da Ubisoft, a Sony está prestes a lançar a sequela do excelente Ghost of Tsushima, Ghost of Yotei. Inspirado no período do Japão feudal, o novo título explora temáticas relacionadas com a vingança e a honra, que pode soar entre o cliché, mas uma grande homenagem ao cineasta nipónico Akira Kurosawa. Foi um dos mais influentes realizadores japoneses, tendo dezenas de filmes no currículo que colocaram o país no mapa, incluindo Os Sete Samurais, Yojimbo e Ran: Os Senhores da Guerra.
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Tal como o primeiro jogo, Ghost of Yotei permite ligar um filtro a preto e branco para oferecer uma sensação de estar a assistir uma das suas obras. Mas mesmo todo o ambiente visual e sonoro, transpiram por si os grandes filmes de samurais da era dourada do género.
Pode não ser o estúdio de maior perfil da família da Sony, mas a Sucker Punch é certamente uma das mais consistentes. A série Sly Cooper continua a ser uma das mais acarinhadas das plataformas PlayStation, mesmo que o terceiro jogo tenha saído exatamente há 20 anos. E os jogos da série Infamous foram divertidos, oferecendo uma experiência de controlar uma personagem com poderes sobre-humanos, mas ao mesmo tempo as primeiras experiências na oferta de sandbox, numa cidade aberta à exploração.
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Mas foi Ghost of Tsushima que o estúdio mostrou o verdadeiro pedigree, uma aventura de mundo aberto com histórias de samurais na época feudal do Japão. Ghost of Yotei vem dar continuidade a essa experiência, numa história totalmente nova e independente, mas com muitas das boas mecânicas a regressarem melhoradas e outras novidades.
Se o primeiro jogo tinha como tema principal a honra protagonizado por Jin Saka, esta sequela é a vingança. Os jogadores controlam Atsu, uma ronin que jura vingar-se de um grupo de samurais sem escrúpulos que mataram a sua família quando era criança, conhecido como Yotei Six. A missão principal é encontrar e matar cada membro, uma história que tem algumas semelhanças com o mais recente Assassin's Creed, sobretudo, obviamente o cenário do Japão feudal.

O jogo tem como cenário a ilha de Hokkaido, a norte do Japão, conhecido como Ezo, em 1603. Este era o período Edo, quando o território ainda não fazia parte do Japão unificado. A aventura procura ainda homenagear o povo indígena Ainu, incluindo temáticas espirituais e folclóricas dessa cultura. Isso vê-se nas crenças das personagens, os costumes e claro, toda a forma de se vestirem. As máscaras de demônios são alguns dos elementos visuais dessa época, com grande impacto no jogo. Já o mítico monte Yotei, conhecido como a montanha Ezo Fuji, é um vulcão adormecido, considerado sagrado por este povo.
Um dos pontos altos da aventura é o sistema de combate, dando maior ênfase às armas, do que as técnicas de combate do primeiro título. O estúdio criou um sistema de “papel-pedra-tesoura” onde um tipo de armas é mais ou menos eficiente contra determinados inimigos e bosses, mediante o tipo de armamento que empregam. Já catanas, catanas duplas, a corrente kusarigama com uma foice na ponta, a espada gigante odachi, lança, assim como armas de ataque à distância, como o arco e flecha, espingardas, adagas ou bombas.
Veja o trailer:
Os combates são intensos e desafiantes, obrigando a alternar entre as armas rapidamente quando rodeados de inimigos. Há que defender, contra-atacar com timing correto. Há investidas sem defesa que deve evitar e tentativas de lhe arrancar as armas das mãos. Não faltam habilidades especiais, ajudas de companheiros como lobos para enfrentar os inimigos. E ainda pode apanhar as armas temporárias dos próprios inimigos num ataque fatal.
Ghost of Yotei promete ser o mais importante exclusivo da PlayStation 5 do ano, uma aposta que não vai deixar os fãs do primeiro jogo e da temática em geral desiludidos.
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