Desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, este robot mede apenas 30 centímetros, mas é capaz de saltar acima dos 30 metros, batendo o anterior recorde estabelecido por um autómato.

Os investigadores, que publicaram as suas conclusões num artigo na revista Nature, explicam que a motivação para criar o robot partiu de uma questão científica. Elliot Hawkes, investigador que liderou o estudo, detalha que a equipa queria perceber quais eram os limites dos robots que são capazes de saltar.

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Apesar de existirem vários estudos centrados na forma como animais e robots saltam estas duas linhas de investigação têm-se mantido relativamente separadas, afirma Elliot Hawkes. Perante a falta de estudos que comparam e estabelecem contrastes entre estes dois campos, tentando perceber se os seus limites são diferentes, a equipa decidiu pôr mãos à obra e começar a investigar.

O fruto da investigação é este pequeno robot que, ao contrário de outros autómatos que saltam e cujos mecanismos se inspiram na Natureza, recorre a um mecanismo que permite colmatar limitações e acumular mais energia, traduzindo-se em saltos de maiores dimensões.

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O robot conta com um pequeno motor que é utilizado para puxar uma linha que comprime um conjunto de molas feitas à base daquilo que os investigadores descrevem como um material híbrido avançado. Ao serem soltas, as molas geram energia, fazendo com que o robot salte.

Os investigadores acreditam que a criação, que permite superar limitações de designs anteriores, pode fazer com que os saltos se tornem numa forma de locomoção mais eficiente para robots, tanto na Terra como no Espaço.