A dimensão da CES é avassaladora para quem visita a principal feira de tecnologia nos Estados Unidos e é preciso muita preparação e planeamento para conseguir “navegar” nos 11 locais oficiais de exposição, em três áreas principais, que se estendem por 880 quilómetros quadrados na cidade de Las Vegas, conhecida como a cidade do pecado. É obrigatório começar a planear cedo para organizar agenda, marcar demonstrações e entrevistas, até porque muitas vezes os produtos mais interessantes não estão em exposição, ou disponíveis para “manipulação” por parte dos visitantes, como acontece com nos novos smartphones TCL 10 e o portátil dobrável da Lenovo.
Apesar da CES 2020 ter data marcada para 7 a 10 de janeiro, as conferências começaram logo no dia 6, com as apresentações reservadas aos media e analistas e um leque já selecionado de entre os mais de 4.500 expositores que marcaram presença nesta edição. Mas, como acontece noutras feiras, muitos dos produtos mais interessantes estavam nos stands mais pequenos, onde a irreverência e a inovação de startups trazem propostas disruptivas, algumas das quais podem nem sequer conseguir espaço num mercado mais competitivo.
Há muitas propostas na gama de eletrónica de consumo, com espaço destacado para os televisores, cada vez maiores e em formatos diferenciados, com aposta na tecnologia 8K, os carros autónomos, ligados e com mais “infotainment” a bordo, mas também soluções para gerir a casa inteligente e sobretudo dispositivos para a “vida inteligente”, onde as apps, wearables e outros gadgets estão a crescer cada vez mais.
Para além das empresas de tecnologia – e da indústria automóvel – que habitualmente marcam presença nestas exposições, a CES conta também várias marcas de áreas da saúde, beleza, alimentação e até aviação, da Johnson & Johnson, P&G, John Deere, Impossible Foods, Snap e Delta Air Lines. Este ano há um novo Marketplace dedicado às viagens e turismo, focado nas tecnologias que estão a transformar este sector, e parece não haver limite para as áreas abarcada, até porque como defende Gary Saphiro, “todas as empresas são empresas de tecnologia”. Mas a CTA não quer que a CES cresça demais e se torne desconfortável (e demasiado cara) para visitantes e expositores.
Para além dos habituais robots, todos com ar fofinho e amigável, este ano houve pessoas artificiais na CES, com avatares humanizados, mas também “partes” eletrónicas para tornar os utilizadores mais cibernéticos, ou não. Nesta categoria entram os “cibersapatos”, máscaras de tratamento facial, múltiplos dispositivos de deslocação onde as trotinetes são apenas um dos muitos lados da oferta, e os brinquedos sexuais que este ano foram permitidos depois do boicote do ano passado.
Muitos destes produtos já fizeram parte da extensa cobertura do SAPO TEK da CES 2020 mas outros guardámos para este artigo, onde destacamos as melhores propostas e as ideias mais estranhas da feira de Las Vegas.
O SAPO TEK esteve a acompanhar CES 2020 em Las Vegas para descobrir as principais tendências e os gadgets mais interessantes, mas também os mais estranhos e pode ver aqui todas as notícias que trouxemos em direto de Las Vegas.
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