A onda de calor verifica-se por toda a Europa, depois de julho ter sido o mês mais quente desde que há registos, como assinalaram a ESA e a NASA, com indicação de que em agosto a tendência se manteria. Os dados são baseados na temperatura do ar mas as medidas de temperatura à superfície são também essenciais para monitorizar o impacto da mudança climática, especialmente em cidades que formam "ilhas" de calor.
A informação partilhada pelo Copernicus mostra que nas áreas urbanas as temperaturas podem ficar 10º acima das sentidas nas áreas rurais, especialmente à noite. Os edificios e as estradas armazenam calor durante o dia e libertam essas temperaturas ao entardecer.
Imagens partilhadas pela ESA mostram temperaturas no terreno em Roma, Atenas e Viena, ainda no mês de julho, usando o Ecostress do Jet Propulsion Laboratory da NASA, onde é possível verificar também retratos de Madrid e de várias cidades norte americanas.
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Os riscos da temperatura nas cidades para a saúde foram já sublinhados em vários estudos, em especial num paper publicado em julho no Nature Medicine, onde se estima que mais de 60 mil mortes relacionadas com o calor foram registadas na Europa entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022.A taxa de mortalidade foi mais elevada em Itália, Grécia, Espanha e Portugal e os cientistas avisam que verão provavelmente será pior.
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