No final de julho, o Bloomerang já tinha avançado que a Apple ia lançar o seu cartão de crédito, desenvolvido com a Goldman Sachs, na segunda semana de agosto e agora a imprensa internacional confirma isso mesmo.
De acordo com o The Verge, uma seleção aleatória de pessoas que se inscreveram para serem notificadas sobre a parceria entre a empresa da maçã e o banco vai ser convidada a inscrever-se como utilizador. No entanto, a empresa não revelou números.
Depois de preencher alguns campos como morada e níveis de rendimentos, essa informação será enviada para a Goldman Sachs, que irá aprovar ou recusar o seu pedido em tempo real. De acordo com a Apple, isso deverá levar menos de um minuto. O processo de inscrição requer que tenha instalado o iOS 12.4 no iPhone e a Apple Wallet.
Depois de aprovado, o novo cartão vai surgir na aplicação imediatamente e estará disponível para uso. Pode pedir de forma gratuita o cartão de titânio da Apple durante a configuração e chegará através do correio mais tarde.
O Apple Card irá apresentar três números associados ao cartão da Apple: o número atribuído ao telemóvel, o número atribuído ao cartão físico e um número virtual que pode aceder na aplicação para compras online que não aceitem o Apple Pay.
Um cartão sem prazo de validade e que não aceita compras de criptomoedas
O cartão em si não tem data de validade ou código de segurança e não tem um número impresso, mas é possível bloquear o cartão se o colocar errado ou desativá-lo completamente na aplicação Wallet com um único toque. Na app terá informações detalhadas sobre todas as suas compras. Cancelar um cartão da Apple vai exigir mensagens ou chamadas para a Goldman Sachs.
Na semana passada a Apple divulgou mais informações sobre o cartão de crédito. De acordo com o contrato com o cliente, o Apple Card não vai poder ser utilizado para adiantamentos em dinheiro ou equivalentes a dinheiro que incluam criptomoedas, fichas de jogos de casino, apostas em corridas ou bilhetes de lotaria.
Com cada vez mais empresas a serem multadas por violações de privacidade, o contrato garante que os dados de transação do Apple Card não serão vendidos para fins de publicidade ou marketing, nem pela Apple, Goldman ou outros parceiros. No entanto, os dados podem ser partilhados com reguladores para realização de relatórios financeiros e outros serviços.
O Apple Card é parte de um esforço mais amplo da Apple para obter mais receita através de outros serviços, depois de anos de forte dependência das vendas do iPhone, que caíram 12% último trimestre de 2019.
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