
O Xiaomi Modular foi uma das novidades que a Xiaomi levou para a keynote de antecipação do MWC25, em Barcelona, onde apresentou a nova linha de smartphones dedicados à fotografia com o Xiaomi 15 e o aprofundamento da parceria com a Leica.
Logo na apresentação, Matthias Harsch, CEO da Leica Camera, lembrou que há limites físicos que não se conseguem ultrapassar, e que é preciso mais espaço para a luz entrar na lente, o que se torna cada vez mais difícil em smartphones que estão a lutar para ser mais finos. Mas a Xiaomi tinha "na manga" um novo projeto, que desta vez não é desenvolvido com a Leica, e que ultrapassa esses limites.
Em entrevista ao SAPO TEK, Daniel Desjarlais, diretor de comunicação da Xiaomi, destaca o facto do módulo da lente incluir um sensor, o que duplica a capacidade da fotografia e ultrapassa as limitações que existiam quando se ligava lentes externas em cima das lentes do smartphone, e que tinham de usar o mesmo sensor.
"Este projeto foi desenvolvido in-house, não com a Leica, mas mostrámos ontem aos executivos da Leica e ficaram entusiasmados", adiantou Daniel Desjarlais.
O novo módulo estava exposto no stand da Xiaomi e o SAPO TEK teve oportunidade de experimentar o sistema, que é fácil de usar. Na prática a lente tem uma ligação magnética ao Xiaomi 15 modificado que a empresa estava a demonstrar, fazendo a comunicação com o AISP através de LaserLink que transmite a informação e um sistema Light Fusion X com um sensor M4/3 de 100 MP, cuja fabricante não revela.
Veja as imagens
O módulo tem lentes duplas Gauss normais num formato muito compacto, o que facilita a utilização, e a experiência é mesmo muito simples. Não há necessidade de fazer emparelhamento ou de carregar o módulo. Basta "encostar" e o módulo é ligado ao smartphone, com dois pontos de contacto de energia para alimentação do sistema.
Depois de ligado, o utilizador pode escolher entre usar o módulo adicional da câmara em vez das câmaras fotográficas do Xiaomi 15, controlando a distância focal manualmente ou através do software no ecrã tátil. A abertura de 1,4f do diafragma e a distância focal de 35 mm contribuem para o resultado da fotografia mais próximo de uma máquina reflex compacta.
O SAPO TEK testou a simplicidade de utilização e alternância entre as duas câmaras, assim como os resultados da fotografia e a capacidade de captar imagens mesmo em ambientes desafiantes como o stand da Xiaomi e ficámos bem impressionados.
Veja o vídeo da Xiaomi
No MWC a Realme estava também a mostrar um conceito de lentes externas para adicionar ao smartphone, mas colocando o módulo em sobreposição com as câmaras dos equipamento, um sistema que a Xiaomi diz ter desenvolvido já há 2 anos.
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