A revelação dos novos modelos da série Mi 11 foi feita num evento global da Xiaomi, depois do lançamento da sua versão standard. A empresa referiu no final da apresentação que o evento era dividido em duas partes, adiando para amanhã o lançamento do muito esperado Mi Mix. Tudo se deveu a uma gripe que o presidente da empresa, Lei Jun, diz ter apanhado no fim-de-semana, tendo inclusivamente perdido a voz, mas que recuperou a tempo da apresentação.
O Mi 11 Pro chega ao mercado com um carregador de 80 W, um processador Snapdragon 888 5G. Oferece um ecrã com uma resolução de 2K, suportado por Dolby Vision e taxa de atualização de 120 Hz. É capaz de gravar até 8K, com HDR e sistema de estabilizador digital OIS. Tem uma certificação IP68 capaz de ser utilizado debaixo de água até 1,5 metros durante 30 minutos, ainda que durante um dos seus testes tenha usado a 42 metros, mas não aconselha ninguém "testar isto em casa" e para uma utilização prolongada os utilizadores devem comprar uma capa apropriada. O smartphone chega ao mercado por 4.999 Yuan, cerca de 645 euros.
O Xiaomi 11 Ultra foi também revelado, naquele que pretende ser o "gigante do Android". As regras são aqui alteradas um pouco, com o seu "ultra design", com um módulo "exagerado" de câmaras fotográficas na sua traseira. O módulo ocupa a totalidade da traseira na horizontal. Tem três câmaras, com uma lente grande angular de 48 MP, uma tele IMX 586 e uma principal de 50 MP. Tem ainda uma lente ToF para destacar melhor os fundos. O módulo contém ainda um mostrador digital para que os utilizadores captem selfies, com diversas outras funcionalidades, incluindo chamadas telefónicas e notificações, estado da bateria, etc.
Para além de gravar vídeos a 8K, o smartphone promete captar fotografias noturnas com uma qualidade superior. As suas capacidades de zoom parecem ser igualmente de destacar, com capacidade de aumento de 120X. A Xiaomi promete ser o módulo mais potente do mercado em fotografia, e para o provar, enviou o equipamento para a DXoMark para teste. E obteve a pontuação de 143 pontos para a câmara, ficando em primeiro lugar nas suas diversas categorias da câmara fotográfica para smartphones.
A empresa diz que está finalmente em guerra com o mercado profissional de câmaras, aquilo que a empresa chama de ponto de mudança. E para o provar, desmontou uma câmara fotográfica da Sony, para revelar que os sensores eram semelhantes. Fez mesmo uma comparação de uma Sony RX100M7 com o Xiaomi 11 Ultra, e revelou fotografias melhores captadas pelo smartphone. O smartphone tem uma bateria de 5.000 mAh e tem um carregador rápido de 67 W. Custa 5.999 Yuan (775 euros) na sua versão base.
Por fim, na família Mi 11, cabe ainda o mais "novo", a versão Lite 5G, destinado a um público mais jovem, com necessidade de andar com um equipamento mais leve. Tem uma bateria de 4.250 mAh, para aqueles que se preocupam com a autonomia do smartphone, por ser demasiado fino. Tem seis cores, incluindo amarelo, preto, branco e salmão. Tem um ecrã AMOLED de 6,55 polegadas e um processador Snapdragon 780G, alimentado pelo modem 5G X53. Chega ao mercado com um preço a começar nos 2.299 Yuan (297 euros).
Os novos smartphones chegam ao mercado durante o mês de abril.
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