Na IFA 2018 o foco esteve centrado no novo processador Kirin 980, a segunda geração de processador de inteligência artificial, isto apesar da Huawei ter lançado de forma muito discreta o Mate 20 Lite. Mas há também uma gama de “smart home” com uma plataforma de interligação de equipamentos do mundo da Internet das Coisas, que não se sabe se vai chegar à Europa.
Durante uma entrevista ao SAPO TEK na IFA Tiago Flores admite que a oferta de equipamentos da Huawei em Portugal pode ser alargada, e que a série de ultraportáteis MateBook, que se estreou no MWC em 2017, pode chegar à lojas nacionais “num curto espaço de tempo”.
“O objetivo é sempre melhorar a experiência do cliente, com mais tecnologia e aumentar o ecossistema”, justifica o responsável pela área mobile da Huawei Portugal. “Já lançámos os PCs em vários mercados na Europa e contamos num curto espaço de tempo oferecer também em Portugal”, afirma.
Sem se querer comprometer com datas, Tiago Flores admite porém que os novos equipamentos possam chegar ao mercado no início do próximo ano. “Temos de preparar o ecossistema”, indica, explicando que a marca já tem uma boa relação com os retalhistas e que tem dois ponto de assistência ao cliente que podem também ser ajustados para receber computadores e não apenas smartphones.
O lançamento de dispositivos de smart home já será uma questão mais complexa. A Huawei lançou em Berlim uma coluna inteligente, a AI Cube, e um localizador para malas ou animais domésticos, mas estes não têm data para chegar à Europa. Aqui a língua, e a falta de suporte da Alexa da Amazon para o português, podem ser um obstáculo.
Na área de smart home a Huawei tem estado a avançar rapidamente com o conceito de uma plataforma aberta, a Smart Things, ligada a uma app que controla todos os dispositivos, mas não quer fabricar cada uma das componentes. Na IFA 2018 uma parece cheia de pequenos gadgets mostra os vários dispositivos e parcerias, desde lâmpadas as tomadas inteligentes, passando por máquinas para fazer pão.
“O sucesso do IOT da Huawei será por aqui. A Huawei domina a tecnologia da comunicação e quer fazer a ligação de toda a experiência”, justifica Tiago Flores.
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