Em agosto, a Samsung deu a conhecer ao mundo os novos dobráveis Galaxy Z Fold3 e Galaxy Z Flip3, que o SAPO TEK já experimentou. Os smartphones chegaram com a promessa de uma maior resistência, incluindo à água e a riscos no ecrã. A iFixit decidiu por os equipamentos à prova para verificar se são mesmo mais duráveis do que as gerações anteriores e se conseguem sobreviver ao teste do “banho”.
Depois de inspecionarem o interior dos equipamentos com a ajuda dos raios-X da Creative Electron, os técnicos começaram por remover cuidadosamente os painéis de vidro traseiros de ambos os smartphones, uma tarefa que, no caso do Z Flip, requer uma maior atenção para não cortar acidentalmente os cabos que se encontram perto da dobradiça.
A estrutura exterior do Z Fold conta com uma espécie de adesivo, com uma textura semelhante a espuma, que aparenta ser mais resistente à aplicação de calor. O componente torna o processo mais complicado e os especialistas tiveram de mudar a sua estratégia, optando por cortá-lo a partir do notch do altifalante.
Avançando para o interior dos smartphones, para poderem desconectar os cabos que sustentam os ecrãs dobráveis, é necessário remover uma série de pequenos painéis protetores, assim como as bobinas de carregamento wireless e as baterias.
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Remover as molduras de plástico que rodeiam os ecrãs é outros dos passos necessários para poder separar os displays. Porém, devido à sua estrutura mais suscetível a dobras e quebras, os técnicos indicam que qualquer entusiasta das reparações DIY que tente repetir a proeza em casa terá de comprar novas molduras.
Os ecrãs dos smartphones são removidos após a aplicação de calor. Os especialistas explicam que, tal como sucede nos modelos dobráveis anteriores, os ecrãs são reforçados com uma fina camada de metal, o que diminui a possibilidade de danificar o painel OLED durante o processo de remoção de adesivo que, no caso do Z Fold, é particularmente teimoso.
Mas será que os smartphones conseguem passar no teste do “banho”? De acordo com a Samsung, os equipamentos dispõem de proteção IPX8, sendo resistentes a salpicos, mas também à submersão em água até 1,5 metros por 30 minutos.
Para sobreviverem a mergulhos, como aconteceu no teste realizado pelos técnicos, os smartphones deixam alguma água entrar por baixo do ecrã, mas, graças à sua estrutura interior, impedem que chegue aos componentes vitais.
A fabricante protegeu o interior dos smartphones com camadas de adesivo, de modo assegurar que a água não se infiltra nas ligações ou nos próprios cabos. Além disso, a Samsung incluiu um novo tipo de proteção para impedir danos causados por água.
Ao ser colocado durante o processo de montagem dos smartphones, o material de proteção é líquido, mas assim que entra em contacto com o ar transforma-se numa substância mais sólida, num misto entre borracha e gelatina.
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Embora não atribuam pontuações aos novos dobráveis da Samsung, os especialistas indicam que, a nível de reparabilidade, os smartphones não são assim tão diferentes dos seus predecessores. O Galaxy Z Flip3 aparenta ser um pouco mais fácil no que toca à reparação, com o ecrã e as baterias a serem mais ligeiramente mais acessíveis.
Embora sejam mais resistentes, nenhum dos equipamentos parece ter sido concebido com reparabilidade em mente. A iFixit espera que, à medida que a Samsung afina a “fórmula” para os seus smartphones dobráveis, que a facilidade de reparação passe a ser um dos pontos essenciais dos equipamentos.
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