O Pixel 4 foi possivelmente um dos smartphones que mais leeks sofreu nos últimos tempos. No entanto o seu interior conseguiu escapar às fugas de informação antes da sua apresentação oficial pela Google em meados de outubro. Para descobrir o que se passa por “baixo do capot”, a iFixit decidiu tirar as ferramentas do armário e verificar se o dispositivo consegue manter a linha de boas classificações que os smartphones da gigante tecnológica têm vindo, quase sempre, a receber.
Ainda antes de começar o processo de desmontagem, os técnicos tinham já uma certeza: se o Pixel 4 viesse com instruções de desmontagem, o primeiro passo provavelmente indicaria “aplicar calor na tampa traseira”. A camada de adesivo que mantém o componente no lugar é fina, ao contrário daquela apresentada pelo Pixel 3, no entanto não deixa de oferecer resistência.
No interior do smartphone, depois da remoção de alguns parafusos, os especialistas trataram de retirar a motherboard para chegar à bateria, a qual conta com uma capacidade superior à do seu antecessor original (de 13,2 Wh para os atuais 14.24 Wh).
Por baixo da bateria encontra-se uma possível armadilha, que pode passar despercebida aos olhos dos entusiastas das reparações Do-It-Yourself: um cabo Active Edge que pode acidentalmente ser cortado no processo de extração.
O chip Soli, a tecnologia por trás da funcionalidade de Motion Sense do Pixel 4, estava bem “escondido” e foi só encontrado depois de remover ambas as câmaras traseiras e dianteiras. Além disso, os técnicos da iFixit depararam-se com um misterioso chip RAM da Samsung ao analisar os diferentes componentes da motherboard.
O processo de remoção do ecrã de 90 Hz do Pixel 4, já no final da desmontagem, foi uma “dor de cabeça” para os especialistas. De acordo com a iFixit a Google assegurou-se, através de muitas camadas de adesivo, de que o display está firmemente colado ao corpo do smartphone.
Em última análise, os técnicos não ficaram muito impressionados com a construção do dispositivo, a qual dificulta o acesso não só aos componentes interiores, mas também ao ecrã. A pontuação de 4 em 10 reflete essa mesma experiência, sendo um retrocesso em relação ao Pixel 3, que alcançou a nota 6 na escala de reparabilidade da iFixit.
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