Novos dados da Counterpoint Research revelam que o mercado de smartwatches continua a crescer. No terceiro trimestre do ano, o número de smartwatches enviados para as lojas registou um crescimento de 16% face ao mesmo período em 2020.
Os especialistas indicam que, graças ao lançamento dos novos Galaxy Watch 4, a Samsung, cuja quota de mercado “saltou” dos 9,9% para os 14,4%, conseguiu atingir o segundo lugar no ranking de fabricantes de smartwatches, diminuindo a sua distância em relação à Apple e ultrapassando a Huawei.
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“A Samsung teve um desempenho melhor do que o esperado no terceiro trimestre”, afirma Sujeong Lim, analista da Counterpoint Research. “Embora o número de envios do Galaxy Watch 4 tenha sido mais elevado do que o esperado, mais de 60% do total foi vendido na América do Norte e Europa, onde o peso dos modelos com preços médios e altos é mais significativo”, explica.
Espera-se que a Samsung aumente a sua quota de mercado, uma vez que a fabricante sul-coreana poderá lançar relógios inteligentes com preços mais “em conta” dentro dos próximos 2-3 anos, como forma de apostar no crescente mercado asiático.
A Apple continuou a liderar no terceiro trimestre, porém, a sua quota de mercado registou uma queda de 10%, uma situação que, de acordo com os especialistas, está relacionada com os atrasos no lançamento da linha Apple Watch Series 7.
Os especialistas detalham que, ao longo do trimestre em análise, foi também possível registar mudanças no que toca à quota de mercado dos sistemas operativos. Graças à Samsung, que começou a usar o Wear OS na sua mais recente linha de relógios inteligentes, a Google registou crescimento neste segmento.
Segundo a Counterpoint Research o mercado ainda é muito fragmentado no que toca a sistemas operativos. Muitas fabricantes optam por usar sistemas operativos proprietários, mas, à medida que o suporte a aplicações terceiras começa a tornar-se cada vez mais para os utilizadores, espera-se que o panorama mude.
“A Google tem mantido uma quota significativa no mercado de smartphones com o seu sistema operativo Android, mas não fez grandes conquistas no dos wearbles”, indica Sujeong Lim. “Porém, a parceria com a Samsung deu à Google a oportunidade de expandir a sua presença no mercado de sistemas operativos para wearables”.
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