Seja com fios ou wireless, um headset é um pesadelo dos utilizadores quando começa a fazer mau contacto, ou a música passa a dar apenas de um dos lados. Não se tratando de um periférico barato, ou pelo menos na mira das prioridades de compra, prolongar a vida para além da garantia pode ser complicado para os dispositivos. Mas será que compensa mandar reparar? Talvez, mas apenas se os dispositivos sejam reparáveis. Foi exatamente isso que a iFixit, a especialista em reparações tentou descobrir, lançando o resultado da sua análise aos novos AirPods 2 da Apple.
Será que os auscultadores sem fios foram desenhados para durar mais tempo, ou em caso de avaria sejam fáceis de reparar? Segundo a especialista não, são exatamente o oposto, impossíveis de reparar. No extenso Teardown que a empresa faz para cada novo produto tecnológico, é referido que os AirPods 2 não foram desenhados para receberem manutenção. Não há nenhum componente de hardware que possa ser acedido sem estragar o dispositivo. E mesmo as baterias seladas, no seu interior, estão limitadas à duração de vida do equipamento, o que se torna um produto para "consumir e descartar". A empresa já havia feito o teardown aos Samsung Galaxy Buds e concluiu que poderiam ser reparados.
Durante o processo, e tendo em conta a experiência com a primeira geração, a empresa pediu ajuda a uma empresa especialista em raio-X para observar o interior antes de o abrir. Com um tamanho reduzido, os componentes dos AirPods são muito sensíveis, especialmente a pequena bateria, colada de tal forma à base da dockstation, que para os retirar, estes foram praticamente derretidos com o calor que foi necessário aplicar para remoção dos adesivos.
Resultado? A nota zero (0) que significa que para reparar os AirPods 2 necessitam de os destruir, portanto, é deitar fora e comprar outros se tiverem fora da garantia.
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