Smartphones dobráveis são já uma realidade mas estes modelos com ecrãs de vidro ainda não, o que os torna mais suscetíveis a riscos e deformações. No entanto, a empresa especialista no Gorilla Glass pode mudar isso brevemente, dentro de 12 a 18 meses. A garantia foi dada ao site Fast Company, que conversou com o vice-presidente sénior da empresa.
De acordo com John Bayne, os equipamentos dobráveis estão a ser considerados como uma evolução natural para os ecrãs maiores dos smartphones. No entanto, "as soluções atuais baseadas em plástico apresentam desafios em relação à ótica, aos riscos e a deformações". Por isso, o representante da empresa acredita agora que o vidro vai ser uma "componente essencial para uma melhor solução de cobertura", depois de já no início deste ano ter falado em "desafiar as leis da física" com esta tecnologia.
Para cumprir com o prazo de 12 a 18 meses, John Bayne explica que a empresa está a trabalhar numa melhor solução de vidro ultrafino e durável, permitindo que o ecrã se dobre "centenas de milhares de vezes sem danos significativos no local da dobra". O vice-presidente da Corning assegura que a empresa, que trabalha com marcas como a Samsung, Lenovo, Sony e ASUS, está a trabalhar com os seus clientes neste "desafio" testando o vidro em desenvolvimento para otimizar o produto.
Depois de a Royole ter sido a primeira a conseguir colocar no mercado um smartphone que se dobra, o Galaxy Fold tem sido um dos modelos com ecrã dobrável mais falados ultimamente. Mas a reparação do ecrã não vai ser propriamente barata, por isso um ecrã de vidro mais resistente pode traduzir-se naturalmente em boas notícias. E numa altura em que também a Lenovo já aderiu à "moda", mas com computador portáteis, resta saber quais os "clientes" que o vice-presidente da Corning se referia.
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