A Samsung abriu hoje uma nova loja no Centro Comercial Colombo, onde apresenta um novo conceito de experiência para o utilizador, em parceria com a Phone House. Nuno Parreira, responsável pela área mobile afirma que esta é a primeira loja a estrear o conceito no sul da Europa, mas que vai ser alargado em breve a outros espaços em Portugal, privilegiando o ecossistema da Samsung e o contacto com o público, abrindo também uma nova área de formação.
Um dos principais "mobilizadores" da atenção será certamente o novo Galaxy Fold, o smartphone dobrável da marca que vai chegar a Portugal em Dezembro, com pré-vendas a partir do dia 6 e o lançamento oficial a 23, mesmo a tempo do Natal e das promoções do Black Friday. O SAPO TEK chegou a questionar se a data de lançamento seria hoje, mas essa informação não se confirma.
O preço em Portugal parte dos 2.040 euros e o smartphone vem acompanhado dos auriculares da Samsung, os Ear Buds, e uma capa protetora de Kevlar. Pode ser comprado nas cores Cosmic Black e Space Silver. No primeiro ano há garantia de substituição de ecrã sem custos, para o caso de algum infortúnio incidente.
Portugal é o oitavo país na Europa a receber o novo Galaxy Fold, depois de ter ficado afastado de um lançamento faseado do smartphone dobrável. Ainda em outubro o Galaxy Fold tinha chegado a mais sete países europeus, incluindo a vizinha Espanha, com um preço de base de 2.000 euros. Dinamarca, Espanha, Finlândia, Polónia, Noruega, Suécia e Suíça juntaram-se à França, Alemanha e Reino Unido como os primeiros mercados europeus. Era expectável que Portugal se juntasse apenas numa terceira fase de comercialização.
Para além da versão "normal" a Samsung vai vender também a versão 5G, que tira partido das redes de nova geração que ainda não foram lançadas em muito territórios. O preço da versão base é de 2.000 euros, sendo que o modelo 5G vai custar 2.100 euros.
Apesar de ser a maior inovação do equipamento, o ecrã dobrável tem sido precisamente o seu ponto fraco, com várias avaliações negativas nos primeiros testes que antecederam a data inicialmente definida para o lançamento comercial, em junho deste ano, após o lançamento em fevereiro.
A Samsung fez o "mea culpa" e assumiu que o lançamento foi feito cedo demais, mas garante que tudo foi ultrapassado e que introduziu reforços adicionais para proteger melhor o smartphone de partículas externas, sem prejudicar a experiência de o dobrar, sendo que as suas dobradiças foram reforçadas com novas capas de proteção. Para garantir uma maior proteção do ecrã foram introduzidas camadas de metal debaixo da sua superfície.
Primeiras impressões do Fold
As primeiras impressões com o equipamento na mão foram boas, pois o smartphone não é exageradamente grande quando aberto, e quando fechado pode ser utilizado da forma convencional, ainda que seja um pouco mais pesado que o habitual, visto ter duas baterias (como se pegasse em dois smartphones). Questionado sobre a dobra ao centro, o responsável da Samsung refere que há alguns cuidados a ter, para que a longo prazo não se registem vincos, realçando que o primeiro ano o ecrã fica "por conta da casa".
Mas foi explicado ao SAPO TEK que quando um cliente adquire um Fold, recebe uma espécie de formação de utilização, onde é explicado que uma vez aberto, o ecrã deve permanecer totalmente plano e não a "meio" para prolongar a sua vida. A Samsung garante que o Galaxy Fold pode ser dobrado e desdobrado 200.000 vezes, ou seja, movimento feito 100 vezes por dia durante cinco anos.
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