Uma nova análise revela que existem 1,5 milhões de aplicações “abandonadas”, que não são atualizadas há dois anos ou mais, na Play Store e na App Store. O número equivale a 33% de todas as aplicações disponíveis nas lojas digitais da Google e Apple no final do primeiro trimestre de 2022.

Os especialistas da Pixelate realçam que as aplicações “abandonadas” podem apresentar sérios riscos para a segurança dos utilizadores, uma vez que as atualizações são fundamentais para corrigir vulnerabilidades e bugs.

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De acordo com os dados avançados, nos três primeiros meses do ano, foi possível identificar 869.000 apps “abandonadas” na loja digital da Google, com os restantes 650.000 a surgirem na da Apple.

O relatório dá a conhecer que, na Play Store, há cerca de 184.000 aplicações que não são atualizadas há mais de cinco anos. Já na App Store, o número de aplicações descritas como “super abandonadas” ronda os 130.000.

Entre as categorias que se destacam pela negativa encontram-se a dos jogos, mas também a das aplicações educativas e de referências. Por contraste, as aplicações financeiras, de compras e de saúde são aquelas que costumam ser atualizadas com mais frequência.

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Recorde-se que ambas as gigantes tecnológicas têm vindo a tomar medidas para lidar com o problema. Por um lado, a Google anunciou que vai começar a esconder aplicações que não são atualizadas há pelo menos dois anos depois do lançamento da mais recente versão do sistema operativo Android.

A partir do dia 1 de novembro de 2022, todas as aplicações que não cumpram os novos requisitos da empresa não surgirão nas pesquisas feitas na Play Store nem poderão ser instaladas por novos utilizadores cujos equipamentos tenham versões mais recentes do Android do que aquelas que são pedidas pelas suas API.

Já do lado da Apple, que começou a "arrumar" a sua loja em 2016, a empresa começou recentemente a enviar emails aos developers com aplicações que não são atualizadas há mais de dois anos. De acordo com o The Verge, que cita vários casos de programadores cujas criações foram visadas, caso as aplicações em questão não fossem atualizadas num prazo de 30 dias seriam removidas da loja digital.

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