O estudo de eGovernment refere que há cada vez mais países, e cidades, a melhorar o seu desempenho nos serviços públicos online e que essa aposta tem resultados positivos na sustentabilidade e resiliência das sociedades.
No ranking de 2018 a Dinamarca, Austrália e a República da Coreia conseguiram os melhores resultados no EGovernment Development Index—EGDI e estão no topo de uma lista de 40 países que tiram partido das tecnologias de informação e comunicação para os serviços públicos. O índice mede não só a disponibilidade dos serviços mas também a abrangência e qualidade, a disponibilização de infraestruturas de comunicações e a capacidade humana existente.
No ranking 9 dos 15 países destacados são europeus, com o Reino Unido, a Suécia, Finlândia e França a juntarem-se à líder Dinamarca no top 10. Portugal está no grupo de países que melhorou o seu desempenho e que se juntou ao "clube" de alta performance com a Grécia, Bielorrússia, Liechtenstein, Malta, Mónaco, Polónia e a Federação Russa.
A ONU nota que há mais países a chegar ao nível de topo, mas também cidades e pela primeira vez o estudo abrangeu o desenvolvimento de serviços de eGovernment em 40 cidades de todo o mundo. Para isso foram analisados portais municipais de 7 cidades em África, 5 no continente americano e 13 na Ásia, mas também 12 na Europa e 2 na Oceânia. A liderança pertence a Moscovo, Cidade do Cabo e Tallinn.
O estudo pode ser consultado online e há várias infografias a explorar, assim como uma base de dados que pode ser explorada de forma interativa através de um mapa que permite verificar os vários indicadores para cada país ou região.
Apesar dos desenvolvimentos registados há porém que notar que se mantém o fosso digital, com alguns países a continuarem muito atrasados no desenvolvimento dos serviços online para os cidadão e empresas, especialmente nas regiões mais pobres do planeta.
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