Se é um utilizador ávido de redes sociais, provavelmente já se deve ter deparado com uma publicação viral em que um utilizador do Twitter indicava que tinha conseguido obrigar uma inteligência artificial a ver 1.000 horas de anúncios do Olive Garden, uma cadeia de restaurantes italo-americanos dos Estados Unidos, e, depois, forçá-la a escrever a sua própria publicidade.
Embora o seu contexto absurdo possa ter levado alguns utilizadores a dar umas boas gargalhadas, a verdade é que a publicação era falsa, assim como todas as outras aventuras com bots publicadas por Keaton Patti, um comediante americano. Tal como desmistifica o website Gizmodo, as redes neuronais artificiais são inteligentes, mas ainda não são capazes de tal feito, muito menos de compreender as nuances da sátira.
No entanto, este tipo de inteligência artificial consegue realizar, à sua própria maneira, algumas tarefas interessantes. De acordo com Andrej Karpathy, especialista na área e diretor de inteligência artificial e visão de piloto automático da Tesla, uma rede neuronal artificial simples consegue gerar versões de textos de Shakespeare, de artigos científicos e até da Wikipédia.
Inspirado não só nesta premissa, mas também nos tweets virais de Keaton Patti, Jonathan Fly, um entusiasta de machine learning e de reconhecimento e compreensão de imagens por inteligência artificial decidiu criar o site I Forced a bot… para dar a conhecer ao mundo o que acontece quando se obriga um bot a realizar determinadas ações.
Direcionado tanto para quem tem interesse em saber como funcionam as redes neuronais artificiais, como para quem apenas tem curiosidade, I Forced a bot apresenta-se como uma coletânea de experiências reais que vão do caricato ao útil.
A mais recente aventura de Johnathan Fly, onde treinou uma inteligência artificial usada para reconstruir imagens faciais numa experiência com emojis e personagens de videojogos com resultados no mínimo aterradores, ganhou até a atenção do website Motherboard.
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