No trabalho ou em atividades de lazer mais arrojadas, certamente que já pensou que o seu smartphone podia ser um pouco mais robusto? E não estamos apenas a falar de quando o terminal cai ao chão ou à água, situação que até já está acautelada pelos equipamentos topo de gama.
Estamos a referir-nos a situações (ainda) mais exigentes. A trabalhar, há quem precise de um smartphone preparado para cair do primeiro andar de uma obra em cima de cimento rígido; ou quem tenha de usar o terminal em ambientes de elevadas temperaturas.
Já ao fim de semana as “peripécias” são outras: tal como uma actioncam, porque não podemos usar o smartphone para fotografar na água ou até durante um mergulho? E atividades mais radicais na neve, a andar de bicicleta ou a andar de moto podem requerer um terminal que apresente uma construção reforçada ou a expressa capacidade para aguentar temperaturas abaixo de zero.
As boas notícias é que estes smartphones existem, efetivamente, dando resposta a todas estas necessidades. Como seria de esperar, estes não são equipamentos muito apurados ao nível do design, leves, com espessuras mínimas e revestimentos em vidro. Ao contrário dos mais belos topos de gama, podem ser grandes, pesados e feitos de materiais menos elegantes.
Os preços, contudo, podem andar ao nível dos topos de gama, infelizmente, apesar de existirem alternativas mais acessíveis, como pode ver pelas sugestões na galeria de imagens nesta página. A lógica é, claramente, resistir a tudo.
Prontos para (mesmo) tudo?
Mas é necessário deixar um alerta: mesmo tendo características acima da média no que diz respeito a robustez – e mesmo o marketing das marcas a garantir que estes são terminais prontos para resistir a qualquer situação extrema –, o melhor é não acreditar nestas indicações a 100%.
Uma queda ou um impacto “certeiros”, mesmo estando dentro dos standards referidos como “seguros” pelas marcas, pode fazer com que o ecrã se parta, por exemplo, danificando o smartphone de forma irreversível. E mesmo que tal não aconteça, os danos menos visíveis podem inclusive fazer com que o terminal não volte a ligar.
Sabemos que o adjetivo robusto deve ser tido em conta – é por isso que pagamos mais por um terminal com estas características –, mas, ainda assim, todo o cuidado é pouco, até porque as condições de garantia dos equipamentos podem não cobrir situações extremas que pensamos estarem asseguradas.
Na água e não só
No fundo, o que é mais normal encontrarmos nos chamados smartphones robustos são três características “especiais” no que toca a resistir a utilizações mais arrojadas. A primeira é a construção física reforçada e/ou com recurso a materiais “borrachosos”, algo que faz com que não se registem danos em caso de quedas e impactos.
Depois, há a capacidade para funcionar em temperaturas muito elevadas ou muito baixas, algo como entre -30 e 60 graus, por exemplo. Esta é uma característica importante não só no capítulo do lazer (a esquiar ou a fazer snowboard nas férias de fevereiro, por exemplo) como também a trabalhar em determinadas indústrias).
Por fim, entre várias outras especificações que podem variar de modelo para modelo (alguns da Cat, por exemplo, incluem câmaras térmicas e níveis a laser), há a mencionar a capacidade de ir a “banhos”. Mais do que contar com certificações IP65/68 (resistência a chuva, salpicos e submersão até 1,5 metros durante meia hora), certos smartphones robustos permitem mesmo um uso mais prolongado debaixo de água, incluindo até o bom funcionamento da câmara a captar fotos e vídeos.
Se são “vantagens” como estas que procura num novo smartphone para trabalhar ou “brincar”, tudo depende das suas necessidades e do orçamento disponível. A pensar nisso, são várias as sugestões que deixamos acima – vão dos 109 aos 899 euros.
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