Há um fenómeno em torno dos drones que podemos considerar como novo: o que até há relativamente pouco tempo era um brinquedo (que por acaso também voava), hoje é um gadget altamente avançado tecnologicamente e capaz de registar fotos e vídeos com níveis profissionais de qualidade e velocidade.
E o mais incrível é que qualquer “comum mortal” interessado em tecnologia pode ter um drone como os que a DJI, líder de mercado, comercializa de momento, recheados de componentes, funcionalidades e modos de voo que fazem com que seja fácil conseguir registos de imagem que outrora eram possíveis de captar somente com helicópteros, por exemplo.
A verdade é que existem agora drones com variadas formas, preços e finalidadess, vários deles com preços muito baixos, o que faz deles “veículos” muito competentes para quem deseja entrar pela primeira vez no uso deste tipo de equipamentos voadores. Assim sendo, pode ser difícil escolher o modelo mais indicado para o seu perfil de piloto de drone.
Abaixo está a mão-cheia de drones que de momento dominam o mercado em termos de qualidade de imagem 4K, construção, funcionalidades, modos de voo e muito mais, caso esteja a pensar escolher um como presente adiantado para este Natal. Mas há questões importantes relacionados com o uso dos drones em geral e que abordamos já a seguir, também.
Clique nas imagens para ver em pormenor cada um dos drones
Dentro dessa variedade de drones que marcam presença nas prateleiras das lojas, encontramos o tipo de modelos que estão na galeria acima, eventualmente os mais desejados pelos entusiastas do segmento.
Mas encontramos também aqueles drones mais baratos, comandados apenas através do smartphone, que estão mais próximos de um brinquedo voador do que de uma câmara voadora.
Muitos, divertidos e baratos
Neste patamar são muitos os modelos e marcas – as lojas online chinesas estão repletas deles –, mas até aqui a DJI disponibiliza opções a ter em conta e ligeiramente acima das restantes fabricantes em termos de relação qualidade/desempenho/preço.
Exemplo disso é o Tello, um drone da Ryze equipado com tecnologia DJI, que custa cerca de 100 euros, bem como o Spark, eventualmente o selfie drone mais competente que conhecemos, captando vídeo em Full HD e durando cerca de 13 minutos reais no que toca a capacidade da bateria. Mas drones-brinquedo é o que não falta hoje em dia, felizmente.
Por outro lado, até nos meandros da competição existem modelos de drone específicos, apelando sobremaneira ao “tuning” e à personalização e adaptação dos equipamentos com o objetivo de participar em provas, campeonatos e levar de vencida os oponentes. Este é tema para um outro artigo, contudo.
Só para profissionais…
Como temos por hábito noticiar aqui pelo SAPO TEK, os drones são hoje utilizados para fins profissionais quase na mesma “dose” que os utilizadores domésticos e entusiastas deles fazem. Apoio em situações de emergência, entrega de encomendas, inspeções industriais, captação de vídeos e fotos a nível profissional… Tantas são as utilizações mais “sérias” destes dispositivos voadores.
Sem querermos “fugir” para o tema do que de pior os drones trazem para o nosso dia a dia, a nível profissional é comum vermos a DJI, a marca que mais uma vez damos como exemplo no desenvolvimentos de equipamentos e soluções do género, a lançar modelos totalmente destinados ao trabalho.
O melhor exemplo no campo da produção de vídeo profissional é a linha Inspire, com drones bastante caros (desde 3.399 euros no caso do Inspire 2), lado a lado com um outro modelo muito usado por profissionais de várias áreas – o “clássico” Phantom 4 Pro V2, com preço desde 1.699 euros.
Nesta área mais “pró”, contudo, e tal como numa utilização dos drones para entretenimento e diversão, são muitas as regras a seguir, para segurança de todos. E também vários conselhos a seguir na hora de escolher o modelo certo.
Drones: como escolher e que “regras” seguir?
Em primeiro lugar, o mais importante é ponderar o drone mais indicado para o tipo de utilização que lhe vamos dar. É apenas para brincar e tirar umas selfies dentro de casa com o apoio do smartphone? Um modelo de 50 a 100 euros, mesmo que de uma marca menos conceituada, será a opção certa, até porque acaba por ser um modelo muito bom para entrar no segmento.
O objetivo é conseguir a melhor qualidade de imagem possível, num contexto mais sério e sem limite de orçamento? Algo como o DJI Inspire 2, referido atrás, dá garantias, se bem que nalgumas utilizações possa ser suficiente recorrer a um dos modelos mais avançados da galeria de sugestões no início deste artigo.
Analise bem o que pretende fazer, conte os euros disponíveis, compare modelos, leia com atenção as respetivas análises de sites de referência e escolha com cabeça. Até porque existe uma boa percentagem de drones que passam muito tempo parados por falta de tempo dos seus donos…
Se tem dúvidas do que irá e conseguirá fazer com um drone ao seu dispor, comece pelo básico: opte por um modelo barato, de entrada, e quando já tiver mais experiência e sentir que está na hora de dar o “salto”, avance para um modelo mais bem equipado.
Considere também a portabilidade do drone, já que como companhia de férias estes são gadgets perfeitos pela sua capacidade de captar imagens a partir do céu ao mesmo tempo que pouco espaço ocupa na mochila.
Como o “calcanhar de Aquiles” dos drones ainda é autonomia, outro bom conselho que deixamos é do adquirir baterias extra na medida do possível. É verdade que os novos DJI já chegam à meia hora de voo, em teoria, também é certo que o tempo passa a correr quando utilizamos esta tecnologia.
Do mesmo modo, ter muitos cartões de memória à mão é essencial. Se gravar vídeo em 4K verá que todo o espaço é precioso e que qualquer memória interna será sempre escassa.
Segurança acima de tudo
Sem querer entrar em grandes preciosismos, relembramos que o uso de drones de qualquer tipo é regulado por entidades oficiais e é necessário solicitar-lhes uma licença de utilização na maior parte das vezes. Esta é uma necessidade que zela pela segurança de todos os intervenientes no processo, de certa forma.
Tudo o que precisa saber está no site Voa na Boa, como deve já ter conhecimento. Além disso, lembre-se que o bom senso é sempre um bom indicador quando se está a usar um drone: este é um gadget que pode causar acidentes quando mal utilizado, colocando em perigo pessoas e estruturas no raio de alcance do dispositivo.
Regras à parte, aproveite os momentos que passa a pilotar o drone e a captar imagens com ele. Os drones são verdadeiras “obras-primas” da tecnologia moderna, a preços acessíveis, e estão equipados com funcionalidades como câmaras 4K com zoom ótico, streaming em direto, estabilização de imagem, resistência a ventos fortes e velocidades de deslocação incríveis. Logo, o melhor que retiramos destes dispositivos é mesmo a experiência, de certa forma.
Por fim, os preços. Se procura um drone que não seja “de brincar”, passamos a expressão, vai ter de investir: as opções que lhe trazemos estão todas a rondar ou (bem) acima dos 500 euros. Abaixo desta marca, haverá sempre um ou outro ponto que o drone que escolher não apresentará um desempenho acima da média.
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