Existem já computadores do tamanho de uma pen USB, algo completamente “fora da caixa” quando olhamos para os mais volumosos PC desktop especializados em jogos, por exemplo. Mas para podermos contar com a ajuda de um bom mini-PC, não precisamos ir a esse extremo: há computadores do género das marcas mais conhecidas deste mercado e que são perfeitamente capazes de fazer o que todos os outros fazem em termos de tarefas mainstream.
Não contando com os modelos mais dirigidos aos jogos, configurações que a Asus e a Gigabyte comercializam, por exemplo, a generalidade dos computadores deste segmento destinam-se, de facto, à concretização de tarefas informáticas convencionais. E queremos com isto dizer que não se trata de máquina poderosas a nível de processamento e gráficos, são antes configurações previstas para correr programas de produtividade, navegar na Web e nas redes sociais e reproduzir conteúdos multimédia, não mostrando problemas em lidar com vídeo 4K. Para jogar e editar vídeos e fotografias será sempre necessário procurar os modelos mais bem equipados e caros.
Fazendo jus à designação de mini PCs, estes são computadores de design aprimorado, leve e compacto – as dimensões das pequenas caixas rondam, em geral, os 200 x 200 mm, com peso na casa dos 900 a 1.200 gramas. Assim, estes são computadores muitas vezes escolhidos para estações de trabalho domésticas e empresariais em que o espaço é um recurso importante e é necessário que o computador praticamente não tenha uma grande "pegada". Não é de admirar ver este tipo de computador “agarrado” à parte traseira de um monitor de 24 polegadas ou mais, por exemplo.
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Por falar nisso, saliente-se que as máquinas são normalmente fornecidas com um kit de teclado e rato de entrada de gama, mas excluem totalmente a presença de outros periféricos e acessórios. O monitor terá sempre de ser comprado em separado ou já estar presente sobre a sua secretária.
No interior, além de sistemas que muitas vezes dispensam sistemas de refrigeração a base de ventoinhas, é comum encontrarmos placas gráficas integradas, já que este é um dos componentes que mais espaço ocupa dentro da caixa de um PC desktop. Em contraponto, no entanto, nada impede que as máquinas possam contar com aceitáveis quantidade de memória RAM e com processadores recentes e bastante rápidos. Tal não acontece assim frequentemente porque um dos objetivos das fabricantes nestes computadores passa por apresentar preços relativamente baixos.
As exceções a esta “regra” podem ser, por outro lado, os modelos que se destinam a usos claramente profissionais, tal como a HP faz questão de ter no seu portfólio de mini PCs atual. Nestes casos, é combinada a lógica de manter o peso e as dimensões da caixa no mínimo com a instalação de componentes mais recentes e poderosos, dependendo um pouco do tipo de tarefas a executar. Inevitavelmente, os preços sobem, como podemos ver no exemplo que figura entre as sugestões presentes na galeria acima.
Normalmente, os mini PCs são comercializados como configurações “fechadas”, não dando ao utilizador a possibilidade de compor um computador à medida e componente a componente. Isto entre as principais marcas do segmento. Contudo, nada impede um utilizador mais entendido em informática e hardware de adquirir cada componente individualmente e construir assim um mini PC, tal como acontece frequentemente com os PCs desktop criados através deste processo. Além disso, algumas marcas disponibilizam ainda plataformas tipo barebone que integram desde logo componentes principais com a motherboard, o processador e a fonte de alimentação, sendo depois possível comprar em separado “peças” igualmente vitais como o disco rígido e a memória RAM.
Da mesma forma, há ainda um sector deste segmento de mercado dos computadores que pode apresentar bons negócios do ponto de vista do desempenho/preço e que passa pelos mini PCs que podemos encomendar a partir das lojas online asiáticas GearBest e Ali Express, referindo apenas as mais procuradas.
Com preços desde 100 euros, nestes sites de comércio eletrónico encontramos mini PCs menos conhecidos ao nível da marca e respetiva notoriedade, mas que reúnem componentes interessantes tendo em conta o valor a pagar. Nestes casos, os conselhos que deixamos são os habituais: consultar com atenção as secções de comentários e avaliações por parte de utilizadores que já compraram os produtos, dar atenção aos portes de envio para Portugal e selecionar, se possível, os armazéns de origem que se localizem na Europa, para evitar problemas alfandegários.
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