No dia em que se iniciam as apresentações de candidaturas à segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) revelou que para o ano letivo de 2019-2020 são esperados de 77.000 novos alunos, numa estimativa que tem por base os resultados da primeira fase. Divulgados a 8 de setembro, estes demonstram um aumento de 1,2% relativamente a 2018 no que toca ao número de colocações: este ano, de 51.036 candidatos foram colocados 27.280 no ensino universitário e 17.220 no politécnico, num total de 44.500 estudantes, sendo que 53% conseguiram ficar na sua primeira opção.

Tek Vagas Ensino Superior 2019

Para a segunda fase, cujos resultados são conhecidos no dia 26 de setembro, sobram 6.734 vagas, das quais 1.846 na área de estudos “Engenharia e Técnicas e afins”. No total, existiam 9382 lugares disponíveis para candidaturas, tendo sido preenchidos 7.545.

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No que diz respeito às notas de entrada mais altas, o top cinco deste ano, à semelhança do anterior, situa-se também na área das tecnologias. O curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa sagrou-se como o primeiro, com 18,95 valores do último colocado. Ainda na mesma instituição, segue-se Engenharia Física Tecnológica com 18,88.

Já no terceiro e quarto lugares, ambos com 18,65 valores, surgem os cursos de Bioengenharia e de Engenharia e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Tal como em 2018, Matemática aplicada e computação, no Técnico de Lisboa, mantém-se nos 18,35.

Os resultados divulgados pela DGES revelam também uma evolução relativamente a 2018 em indicadores relacionados com promoção de um maior e mais inclusivo acesso ao ensino superior. Por exemplo, a colocação em ciclos de estudos que visam a formação em competências digitais, registou um aumento de 4%, tal como a ocupação de instituições localizadas em regiões com menor pressão demográfica, a qual cresceu 2,6%. Já o número de colocados através do contingente para estudantes com deficiência verificou também um aumento de 21%.