A Asus tem uma vasta linha de computadores portáteis para todas as necessidades de utilização, sejam para jogadores hardcore, profissionais em movimento, artistas e criadores de conteúdo. Apesar da segmentação aparente, em que os modelos são arrumados nas respetivas famílias como a ROG, Vivobook, Zenbook e outros, a fabricante não deseja trancar as necessidades individuais dos utilizadores em cada linha. Ou seja, há cada vez mais uma abrangência do que se pode fazer com o modelo que decidiu adquirir.
É por isso que vemos os modelos de gaming cada vez mais sóbrios, porque podem ser usados profissionalmente. E aqueles que são teoricamente direcionados a um público profissional também têm a possibilidade de jogar nos seus tempos livros com a mesma máquina.
E exemplo disso é o novo Vivobook Pro 15, um modelo que a Asus direciona a profissionais de design, de edição de vídeo e gráficos, assim como criadores de conteúdos. Mas é um portátil com um design minimalista e sóbrio para ser utilizado em qualquer tipo de trabalho. E a sua configuração de hardware permite-lhe igualmente desfrutar das novas propostas de videojogos sem grandes problemas.
Poderoso para criadores de conteúdos
Assim, este modelo pode ser uma opção para um utilizador que necessite de trabalhar, mas um companheiro para os tempos de lazer, para reuniões de trabalho e que desejem privacidade (a webcam tem uma portinhola física para tapar a lente quando não está a utilizar).
Sendo um modelo ideal para a criação de conteúdo, um dos seus destaques é a certificação Nvidia Studio, apresentando um misto de hardware e drivers otimizados para multimédia. Tem uma placa gráfica dedicada GeForce RTX 3050, com suporte a Ray Tracing e ferramentas de IA. O modelo está ainda equipado com um processador AMD Ryzen 9 6900HX, o que promete ser suficiente para os criativos que procurem uma boa solução, sem a necessidade das mais altas configurações do mercado.
Veja na galeria fotos do portátil:
A completar a configuração de hardware, o modelo de teste que o SAPO TEK recebeu tinha 16 GB de RAM DDR4 3200MHz e 1 TB de armazenamento interno SSD PCIe 3.0. O portátil tem ainda uma bateria de 70 Wh, que durante o teste ofereceu uma autonomia a passar vídeos de cerca de 6h30. Obviamente que depende sempre do uso do processamento nas tarefas e da iluminação do ecrã. Mas o portátil é acompanhado de um adaptador com entrada DC a 120 W para carregamento rápido. O computador tem também uma porta USB-C com entrada de energia que pode ser utilizada como alternativa de carregamento.
Durante o teste experimentei títulos recentes como Diablo IV e Baldur´s Gate 3, que correram sem problemas, mesmo não sendo um portátil pensado para o gaming como principal utilização. Correr videojogos num computador permite puxar pelo processador e GPU, mas sobretudo testar o sistema de arrefecimento. E neste caso, a Asus explica que o modelo tem um sistema de duas ventoinhas, suportado pela tecnologia IceCool Plus. Na prática, durante as sessões de jogo, não apenas o portátil se manteve “morno” como é bastante silencioso, ao contrário de muitos modelos de gaming que quando ligam as “turbinas” fazem um barulho ensurdecedor.
O grande destaque vai para o seu ecrã OLED de 15,6 polegadas, com uma resolução de 2880x1620 (2.8K), uma taxa de atualização de 120 Hz e tempo de resposta de 0,2 ms. Mais uma vez, uma taxa que permite imagens suaves tanto na sua utilização normal, a ver vídeos ou a jogar.
A certificação Pantone garante também ao portátil uma palete de cores mais vivas e vibrantes. E também é 100% compatível com a gama de cores DCI-P3. O ecrã tem uma boa área disponível, graças às suas molduras finas, sobretudo nas laterais. Conta ainda com a certificação TÜV Rheinland que protege os olhos da emissão de luz azul nas sessões de utilização mais prolongadas. Na prática a imagem deste portátil é bastante nítida e colorida, seja no simples navegar pela internet, a ver vídeos ou a jogar. Isso deve-se também à tecnologia DisplayHDR True Black 600, onde são realçados os pretos nas cenas mais escuras.
O ecrã tem ainda 600 nits de brilho máximo, apresentando imagens nítidas e detalhadas, mas infelizmente não é à prova de reflexos. Mesmo que se consiga ver as imagens sem grande problema no exterior, terá sempre reflexos, o que pode ser inconveniente quando trabalha ao lado de uma janela, com a luz exterior a incindir no ecrã. Pode dobrar o ecrã até 180º, ideal para trabalhos colaborativos ou que necessite mostrar uma imagem a um colega sem grande esforço.
Design simplista, mas elegante e funcional
O Vivobook Pro 15 tem um design muito sóbrio, com uma tampa metálica do ecrã muito fina. Aliás o modelo é bastante fino (18,9 mm) para as suas dimensões, pesando 1.690 gramas, o que considero leve para a sua gama. O modelo tem uma cor cinzento escuro, destacando-se o seu logotipo gravado com saliência na tampa, em prateado. Tem entradas de ar na parte inferior do computador e saídas na extremidade da traseira, mas a dobradiça impede que o calor seja projetado em direção ao ecrã, como já vi em outros modelos.
O portátil tem um teclado retroiluminado (obrigatório para os meus gostos pessoais) e teclas em forma de chiclete e com alguma concavidade, com um afastamento necessário entre si. Pela minha experiência a escrever senti um grande conforto, numa experiência semelhante ao que a HP tem feito nos seus portáteis. Apenas as teclas de cursor continuam a ser muito pequenas face ao restante teclado, mas inclui o numérico arrumado na extremidade direita.
O seu TrackPad tem dimensões generosas e é bastante funcional. Pessoalmente não dispenso o rato no meu uso habitual, mas este TrackPad, que ocupa quase metade da largura do chassis, é muito eficiente.
Ainda no que diz respeito as funcionalidades de trabalho, o sistema oferece um microfone com tecnologia de cancelamento de ruído com inteligência artificial, ideal para uma videochamada com maior qualidade. Durante o teste, o gravador de voz captou com qualidade o que era dito, embora reduza, mas sem eliminar sons dos cliques do rato e teclas. As duas colunas estéreo com tecnologia Dolby Atmos e construídas pela Harman Kardon, colocadas na base do portátil, oferecem som com uma qualidade muito aceitável, sem destorcer quando colocado o volume no máximo a ouvir um vídeo no YouTube.
A sua webcam grava em vídeo Full HD e utiliza uma tecnologia que a Asus chama de 3DNR, um sistema de redução digital do ruído, capaz de corrigir as imagens em locais menos iluminados. Não vai certamente gravar vlogs com esta webcam, mas é bastante boa para uma videochamada ou fazer pequenas anotações em vídeo, tendo uma qualidade bastante aceitável durante o teste.
Sobre a conetividade, conte com três entradas USB-A (duas do lado esquerdo 2.0 e uma na direita 3.2 Gen 1). Tem ainda uma porta HDMI 1.4 e uma USB-C 3.2 Gen 2 com alimentação e função de DisplayPort. Não falta o jack de 3,5 mm para ligação de auscultadores e ainda um leitor de cartões microSD, que facilita a vida a fotógrafos que necessitem descarregar rapidamente as fotografias de uma câmara. Conte ainda com ligações sem fios rápidas através de Wi-Fi 6.
De salientar ainda que o botão de energia para ligar o computador tem um leitor biométrico de impressões digitais, permitindo uma autenticação com apenas uma pressão no botão. Também pode configurar o Windows Hello para reconhecimento facial.
A fabricante destaca que o portátil tem uma camada de 99% de inibição de bactérias, através da tecnologia Antibacterial Guard da Asus. Mas de notar que tanto a tampa como a base do chassis do computador são à prova de impressões digitais, notando-se muito pouco a gordura dos dedos na sua superfície, sendo também facilmente limpo.
Veja o trailer de 2024:
O SAPO TEK não faz testes de resistência aos equipamentos, sobretudo por medo que estes falhem e se causem danos. Mas a Asus garante que este portátil ultrapassou a norma militar para a sua resistência e durabilidade, tendo a certificação MIL-STD-810H. A marca diz que este registe a quedas com o portátil ligado, vibrações, assim como o seu funcionamento em condições mais extremas, como a humidade, altitude e temperatura. Isso significa que teoricamente pode utilizá-lo em qualquer ambiente de trabalho.
Para criadores profissionais, o portátil inclui ainda a aplicação Creator Hub, que ajuda o utilizador a ter maior controlo das suas funcionalidades. Pode alternar entre o modo standard, performance ou Full Speed mediante as exigências de desempenho que necessite. Tem acesso ao uso da memória, assim como esforço do processador. Existem outras ferramentas de otimização neste hub, incluindo a palete de cores.
Considerando a qualidade do seu ecrã OLED, calibração de cores para profissionais e ainda uma configuração de hardware generosa tanto para trabalhar como para jogar, o Vivobook Pro 15 apresenta um preço mais acessível de 1.300 euros. E o seu design minimalista e sóbrio confere-lhe uma utilização em diferentes situações.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Missão Ariel da ESA quer explorar 1.000 exoplanetas e Portugal ajuda com engenharia e ciência -
App do dia
Wayther: uma nova app de previsões meteorológicas detalhadas para otimizar viagens -
Site do dia
Tetr.io é uma versão competitiva de Tetris e os adversários não dão tréguas -
How to TEK
Farto de reagir no WhatsApp com emojis? Crie os seus próprios stickers
Comentários