A startup europeia Destinus está a criar aviões alimentados por hidrogénio líquido combinado com motores de foguetões capazes de atingir a velocidade Mach 5.
O projeto da Toyota insere-se na estratégia de desenvolvimento de veículos sem emissões de carbono, promovido pelo governo britânico. Os primeiros protótipos de automóveis comerciais elétricos movidos a hidrogénio chegam em 2023.
Os primeiros comboios a hidrogénio da Alstom estão em operação na Baixa Saxónia mas há mais projetos a caminho, com a entrega de novos veículos este ano em Frankfurt. O Coradia iLint já bateu recordes e percorreu 1.175 km sem ter de recarregar o tanque de hidrogénio.
Um consórcio de empresas portuguesas vai investir mais de 100 milhões de euros na região centro num projeto de descarbonização da indústria através do uso de hidrogénio verde que deverá arrancar no próximo ano.
O hidrogénio limpo é visto como uma das apostas estratégicas da Europa para se conseguir alcançar a meta de impacto neutro da economia no clima em 2050.
A empresa por de trás destes voos alega agora que o seu protótipo é a maior aeronave de emissão zero do mundo, sem qualquer suporte de combustível fóssil.
A Toyota será um dos catalisadores da tecnologia ao introduzir nas estradas portuguesas autocarros movidos a “fuel cell” em 2019 e a Galp pretende construir dois postos de abastecimento.
Este pode ter sido um grande passo para tornar o hidrogénio uma fonte de combustível fiável uma vez que pode ser produzido em poucos minutos e com 100% de eficácia.