Ainda não foi desta que as Telecom deixaram de liderar o top das reclamações da DECO, algo que acontece há mais de uma década. De acordo com os dados da associação de defesa do consumidor, em 2018 o sector gerou 34.956 queixas.
Períodos de fidelização, faturação, práticas comerciais desleais e dificuldade no cancelamento do contrato foram os motivos mais apontados pelos portugueses. A cobrança de 1€ pela fatura em papel, na MEO, foi eleita pela DECO como “o pior” exemplo de todos.
E a seguir às telecomunicações, a compra e venda foi a área que mais queixas gerou, com destaque para as transações online. Entre as 25.345 reclamações recebidas dominaram os temas relacionados com a garantia dos produtos, incumprimento dos prazos de entrega, falta de informação e práticas desleais nas promoções. A distinção como “pior” foi para as vendas online da Worten.
De acordo com os dados da DECO, o sector dos serviços financeiros gerou 19.249 reclamações, muitas delas relacionadas com as comissões bancárias, enquanto o sector da energia e da água motivou 16. 981 queixas. A Associação de defesa do consumidor diz ter mediado mais de 23 mil conflitos em 2018, valor 35 % acima do registado no ano anterior, conseguindo para os portugueses "queixosos" perto de 3 milhões de euros.
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