A área das telecomunicações liderou o número de queixas feitas à DECO ao longo do ano passado. No final dos 12 meses de 2017, mais de 42 mil portugueses tinham recorrido à Associação de Defesa do Consumidor para procurar informação e apoio para a resolução dos seus conflitos

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O aumento ilegal dos preços e a oferta de serviços não solicitados foram os motivos de queixa mais frequentes. Para a DECO, a oferta de serviços não solicitados, e pagos pelo consumidor, além de ser uma prática comercial desleal, “representa mais um exemplo da postura das operadoras”, acusa numa nota enviada à imprensa.

No sector da Compra e Venda, o segundo mais reclamado (26.194), a Associação destaca a falta de entrega ou atraso dos produtos, a recusa de cancelamento da compra dentro do período de reflexão e a ausência de reembolso nas vendas pela internet.

A DECO refere ainda que 80% dos 405.000 portugueses que recorreram aos serviços conseguiram ver o conflito em causa resolvido. A Associação diz ter ajudado os consumidores a não pagarem 1 milhão e 25 mil euros em 2017.