A T-Mobile garantiu esta semana que é a primeira operadora a avançar com uma rede 5G de cobertura integral nos Estados Unidos, num serviço que vai cobrir 200 milhões de pessoas, aproveitando para acusar a Sprint e a AT&T de enganarem os clientes com o serviço 5G que oferecem.

Embora a empresa alemã garanta que a rede está ativa, ninguém poderá recorrer à tecnologia até sexta-feira, altura em que estarão disponíveis para compra o OnePlus 7T Pro 5G McLaren e o Samsung Galaxy Note10+ 5G, já disponíveis para pré reserva.

A Metro, da T-Mobile, vai lançar na sexta feira o primeiro serviço 5G pré-pago, mas a operadora também garante que não há custo adicional para quem quiser aceder à rede, e que o preço é o mesmo do 4G.

A instalação do 5G "em todo o país" com a faixa de 600 MHz recorre a espectro de rádio usado no LTE mas agrupa as frequências para fornecer velocidades mais rápidas. No entanto, no comunicado disponível no site oficial, a empresa não especifica detalhes sobre a velocidade, garantindo apenas que não serão iguais em todas as regiões. “Em alguns lugares, a faixa de 600 MHz 5G será muito mais rápida que o 4G. Noutros casos, os clientes não irão notar tanta diferença ", disse um porta-voz da T-Mobile.

A T-Mobile começa a vender na sexta-feira o OnePlus 7T Pro 5G McLaren Edition por 899,99 dólares e o Galaxy Note 10 Plus 5G por 1299,99 dólares, ambos capazes de se ligar à sua rede 5G de 600MHz.

Recorde-se que os Estados Unidos estiveram numa disputa com a Coreia do Sul para ver quem lançava primeiro uma rede 5G, com operadoras a lançarem serviços exatamente no mesmo dia.

A mais recente edição do Ericsson Mobility Report prevê que o 5G atinja um total de 2,6 mil milhões de subscrições, à escala global, até ao fim de 2025. Este número significa uma subida exponencial em relação aos 1,5 mil milhões mencionados na edição de novembro de 2018.