
Com o ano de 2024 quase a terminar, o serviço de estatísticas da União Europeia lançou uma análise comparativa, com dados do ano passado, tendo por base dados de acesso e utilização de internet na região, em zonas rurais e urbanas.
Os números mostram que 95% dos lares europeus em cidades dispõem já de acesso à internet, uma percentagem não muito diferente daquela que foi possível apurar para as áreas rurais (91%). A diferença apurada pelo Eurostat é de 4,4 pontos percentuais, refletindo uma tendência que se tem verificado de ano para ano, da diminuição deste gap. Em 2013, por exemplo, as duas realidades estavam separadas por 9,7 pontos percentuais.
Por países há alguns destaques nestes indicadores, entre eles a Portugal e não pelas melhores razões. A pesquisa posiciona Portugal como um dos únicos 10 países da UE onde no final do ano passado a internet chegava a menos de 90,0% dos agregados familiares das zonas rurais. Pior que Portugal, onde o acesso à internet em zonas rurais chegava a 79,9% das famílias, só a Grécia (78,5%).
Portugal é também apontado na pesquisa por ser um dos países da União com maior percentagem de pessoas de áreas rurais que não usam a internet todos os dias. No mesmo campeonato, (menos de três quartos dos residentes acedem à internet todos os dias) estão também a Polónia, Croácia, Grécia e Bulgária.
A nível europeu, os dados compilados também mostram que 89% das pessoas com idades entre os 16 e os 74 anos, a residir em cidades, usam smartphones para aceder à internet, uma percentagem que desce ligeiramente nos subúrbios e nas áreas rurais, respetivamente para 86% e 82%. Em Portugal é assim para 75% das pessoas que residem em áreas rurais e para 88% das que moram em cidades.
Os portáteis são de uso mais comum nas cidades do que em ambiente rural, para aceder à internet (60% vs 49%) e o mesmo se verifica com os tablets. Nas cidades, 33% dos utilizadores de serviços de internet confirmam que o fazem por esta via, em zonas rurais isso acontece com 25%.
Entre vários serviços elencados, os dados do Eurostat mostram ainda que é sempre nas cidades que há um maior acesso à internet para os usar. É assim com o email (83% vs 72%), consulta de notícias (70% vs. 59%) ou acesso a serviços bancários (69% vs. 58%).
Em Portugal a lógica é a mesma, mas mais uma vez longe dos lugares cimeiros. É também isso que acontece, aliás, na tabela que contabiliza a população com um nível básico de competências digitais em cada país. Em Portugal, não vai além dos 43% em áreas rurais e dos 64% em áreas urbanas.
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