
Apesar dos compromissos estabelecidos no Acordo de Paris, os países da UE querem aprofundar as ambições climáticas a que se vincularam com uma nova meta. De acordo com a união, a ideia passa por atingir a neutralidade no que toca à emissão de gases com efeito de estufa até 2050. A estratégia passa por aumentar a utilização de energias renováveis em 80% até à data estabelecida, transitar para uma rede elétrica de transportes públicos, e pela "descarbonização" das indústrias.
Segundo Maroš Šefčovič, vice-presidente da Comissão Europeia, a materialização deste projeto vai requerer "investimento adicional significativo", o que, em números, se deverá traduzir na alocação de um valor compreendido entre os 175 mil milhões de euros e os 290 mil milhões de euros por ano. Apesar dos custos, a UE acredita que os consequentes cortes nas importações de combustíveis fósseis lhe permitirá reduzir despesas. O melhoramento da qualidade do ar também deverá ter um impacto positivo na saúde.
Šefčovič indicou ainda que serão anunciados incentivos fiscais para as empresas privadas que estiverem dispostas a apostar nas energias verdes.
Note que Portugal já se tinha comprometido a atingir este objetivo. A novidade é que a Comissão Europeia quer estender a meta a todos os 28 Estados-membro, o que deverá levar a uma série de negociações com os países que, tradicionalmente, oferecem mais resistência a este tipo de alteração pela natureza da sua economia.
Desde 1990, a UE já cortou 20% das suas emissões.
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