A portuguesa Powerdot obteve um financiamento verde de 165 milhões de euros junto dos bancos europeus ABN Amro, BNP Paribas, ING, MUFG Bank, Santander e Société Générale. O montante será utilizado na expansão da rede de pontos de carregamento ultrarrápidos de veículos elétricos para mais de 3.100 locais até 2026.

A empresa tem operações em Portugal, Espanha, França, Bélgica e Polónia e já conta com mais de 7.800 pontos de carregamento em mais de 1.600 locais. O financiamento irá permitir à empresa melhorar a infraestrutura de veículos elétricos na Europa e contribuir para a transição para um transporte sem emissões.  Até à data, e desde a fundação, a Powerdot assegurou mais de 465 milhões euros de financiamento.

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Segundo o comunicado, os bancos participantes têm compromissos de apoio a iniciativas sustentáveis e ao desenvolvimento de infraestruturas verdes, que se reflete neste apoio ao desenvolvimento do setor de carregamento de veículos elétricos da Powerdot.

“Com este financiamento, estamos preparados para acelerar a nossa estratégia de implementação, trazendo soluções de carregamento de veículos elétricos para mais locais na Europa e apoiando a transição generalizada para um transporte sustentável”, refere Luís Santiago Pinto, cofundador e CEO da Powerdot.

Além da linha de financiamento verde de 165 milhões de euros, existe ainda uma capacidade de expansão adicional, ainda não comprometida, de 60 milhões de euros. O montante será aplicado no reforço da rede de carregamento para mais de 3.100 locais dentro de dois anos, mas também na melhoria da tecnologia e da experiência do utilizador, e no crescimento e desenvolvimento da equipa.

O financiamento verde foi estruturado segundo os “Princípios de Empréstimo Verde” definidos pela Loan Market Association e constitui um marco estratégico que reflete o compromisso da empresa com a mobilidade de baixo carbono e a inovação, explica a empresa em comunicado.

O Santander atuou como único consultor financeiro e coordenador de financiamento verde, a McKinsey & Co. atuou como consultora comercial e técnica, a Clifford Chance e a PLMJ atuaram como consultores jurídicos da Powerdot. A Gibson Dunn e a Morais Leitão atuaram como consultores jurídicos dos credores, e a EY atuou como consultora financeira e fiscal e auditora de modelos.