O grupo Girls in Tech, constituído por 11 alunas universitárias de várias academias nacionais, conseguiu obter o financiamento necessário para levar a cabo a sua missão de contribuir para uma maior diversidade de género em cursos STEM (Science, Technology, Engineering, Math).

O projeto visa abrir caminho para novas possibilidades de colaboração entre o universo académico e a sociedade civil, simplificando o processo de investimento em novas ideias e projetos.

A campanha foi lançada através da plataforma de crowdfunding de projetos académicos Unistarter, tendo obtido, antes do tempo previsto, um financiamento 25% acima da sua meta inicial (com o apoio de micro-investimentos individuais e de patrocínios de empresas como  Noesis, Thales Group e KPMG).

Assegurado o financiamento, o Girls in Tech pretende organizar apresentações em escolas para levar o mundo da Engenharia a mais de 1.000 alunas do Ensino Secundário e criar um chat-fórum online onde possam interagir com alunas do Ensino Superior e esclarecer dúvidas sobre o que significa estudar STEM na Universidade.

Os últimos dados de Bruxelas, divulgados em dezembro de 2018, mostram que a participação no feminino em determinadas áreas digitais ainda está abaixo do desejável no nosso país. Somente um em cada seis especialistas de Tecnologias da Informação e Comunicação são mulheres. Os resultados melhoram se olharmos para a área STEM, mas ainda assim, apenas um em cada três formados são do sexo feminino.