Começou esta terça-feira o Collision 2021 e prolonga-se até quinta, dia 22, aquele que é considerado o “irmão gémeo” do Web Summit, pela sua organização a cargo da equipa de Paddy Cosgrave. São esperados 38.039 participantes para a conferência digital em Toronto, com origem em 141 países, naquela que foi a maior adesão do evento, na sua terceira edição . Entre eles CEOs, fundadores de empresas e startups, das quais cerca de uma centena são portuguesas, que estão a participar no âmbito do programa Road 2 Web Summit, o programa desenvolvido em parceria com a Startup Portugal.

O evento vai receber 621 speakers e 113 parceiros que vão usar a plataforma para conectar-se com todas as pessoas em torno do mundo. É referido que o Canadá, Estados unidos e Reino Unido estão entre os que mais participaram.

Numa intervenção no evento, Paddy Cosgrave disse que esta plataforma online está a ser desenvolvida há 10 anos, e tem "travado uma luta"  com as organizações e jornalistas para os convencer que os eventos em streaming, via software eram muito válidos. Graças à COVID-19 e à mudança de mentalidade, focada no digital, foram feitas melhorias no último ano na plataforma para expandir o software para alojar os eventos à escala mundial, como o Web Summit 2020 e agora o Collision em 2021.

Paddy Cosgrave salienta que os eventos podem ser realizados num formato híbrido no futuro. O software criado continua a receber melhorias, e é familiar para quem já o tinha utilizado anteriormente. Diz agora que vai abrir a plataforma para licenciamento a terceiros que estejam interessados em realizar eventos, tendo já feito um com as Nações Unidas em março, que diz ter corrido muito bem.

"O software que criámos permite criar otimizações para conectar as pessoas". O Web Summit de 2021 (que espera regressar à normalidade em novembro, com todas as regras que as autoridades portuguesas impuserem) poderá ser um exemplo de como utilizar antecipadamente a plataforma para ligar as pessoas, antes dos eventos presenciais se realizarem. Paddy Cosgrave explicou como pode ser utilizada a plataforma como apoio ao evento. Dá o exemplo do crescimento de audiência de África, com muitos interessados em assistir a não conseguirem estar presentes fisicamente, por isso o digital vai complementar. Da mesma forma que países em desenvolvimento não podem pagar pela viagem e estadia para participar de forma física, "sobretudo para jovens startups". A plataforma vai permitir que, mesmo à distância, todos tenham oportunidade de encontrar novas oportunidades de investimento.

Prevê que a plataforma online abra antecipadamente aos eventos, no caso do Web Summit 2021 em setembro, para que as pessoas comecem a realizar o seu networking (mingle). Confessa, no entanto, que apesar do online ser uma boa alternativa, nada bate os eventos presenciais, "em vida real", por serem mais ricos e interativos do que pela internet. "Mal posso esperar por voltar aos eventos presenciais".

Nota de redação: notícia atualizada com mais informação. Última atualização 15h57.

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