A Altice Portugal publicou os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025, salientando que a Altice Labs mantém a redução na performance em linha com as contas de 2024. Neste primeiro trimestre do ano, a dona da MEO registou um total de 697 milhões de euros em Receitas, correspondente a um crescimento de 2,5% face ao período homólogo do ano passado.

Ao excluir a Altice Labs das contas, as receitas deste período aumentaram 7%. A operadora salienta os aumentos de 8,4% no Segmento Consumo, suportado pelo negócio da energia, assim como 5,3% no Segmento de Serviços Empresariais. Neste primeiro trimestre a Altice Portugal aponta o investimento de 100 milhões de euros, num aumento de 1,3%. “Um investimento que não é apenas expressivo, é estruturante e necessário para o país. Porque não basta acompanhar o setor: é preciso moldá-lo”, refere Ana Figueiredo, CEO da empresa, no comunicado.

Nas contas da empresa, a Base Total de RGUs, de serviços Fixos e Móveis, ascende a cerca de 14 milhões e o total de clientes únicos do Segmento de Consumo é de 1,7 milhões. Os serviços fixos aumentaram 0,8% face ao ano anterior, fixando-se nos 6 milhões. Já a base de clientes do Serviço de Televisão por Subscrição e Conetividade cresceu 1,8% e 2,2%, respetivamente.

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O pós-pago móvel é de 5,3 milhões, tendo aumentado 22 mil clientes (0,4%) neste primeiro trimestre face ao ano anterior. Em relação ao EBITDA, o valor foi de 244 milhões de euros, representando uma redução de 5,6% em comparação a 2024. Ao excluir a Altice Labs, esta quebra foi apenas de 1,4%.

No final do primeiro trimestre do ano, a Altice Portugal soma 6,6 milhões de casas com fibra ótica e uma cobertura do 5G de 96,82% e no 4G em 99,98%. A empresa diz que cerca de 89% da base de clientes de Consumo, Negócio Fixo, tem como tecnologia de base a fibra ótica.

As receitas do segmento Consumo foram de 374 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, representando um aumento de 8,4%. As receitas de serviço aumentaram 9,1%, tendo como principais responsáveis o crescimento da base de clientes de Fibra e Móvel Pós-Pago, assim como o contributo muito positivo da MEO Energia. Houve um aumento de 0,1% da base de clientes únicos fixos do Consumo, representando 1,2 mil adições líquidas, para um total de 1,7 milhões de clientes.

Nos serviços empresariais, neste período, a empresa encaixou 323 milhões de euros, num crescimento de 5,3, se excluir a Altice Labs.

Na mensagem de Ana Figueiredo, é referido que os resultados deste primeiro trimestre do ano dão sinais da empresa estar preparada para liderar a próxima fase da transformação tecnológica do sector. “A inteligência artificial, a automatização, a convergência entre energia e comunicações e a crescente exigência de conectividade permanente colocam novos desafios à nossa atuação”. O investimento com visão, antecipar tendências e necessidades, assim como colocar a inovação como um dos pilares centrais do seu modelo de desenvolvimento e crescimento.

A MEO dá o exemplo do seu compromisso quando aconteceu o apagão energético, referindo que se manteve operacional. “Foi o investimento sólido e constante ao longo dos anos que nos permitiu garantir a continuidade num momento crítico para o país”, salientou a CEO da empresa, referindo que as redes e infraestruturas estão preparadas, sendo robustas e fiáveis em todas as situações.

Durante o primeiro trimestre, a MEO foi a primeira operadora a obter a certificação ISO 22301, como sistema de Gestão de Continuidade do Negócio. A primeira a receber a certificação da Google para transferência de um cartão SIM físico para eSIM digital em equipamentos Android. Realizou os primeiros testes de envio de SMS e voz via satélite.