"Além de remover conteúdo que viola as nossas políticas, também acompanhamos a percentagem de visualizações do conteúdo que viola políticas no YouTube antes do mesmo ser removido", adianta a tecnológica, salientando que, no quarto trimestre de 2023, "este conteúdo representou 0,11% - 0,12% das visualizações" na plataforma, de acordo com publicação online da tecnológica.

Isto "significa que em cada 10.000 visualizações no YouTube, entre 11 e 12 eram conteúdos que violavam as nossas regras da comunidade", prossegue a plataforma.

"Vamos continuar a investir neste trabalho, em que a IA [inteligência artificial] ajuda a aumentar ainda mais a velocidade e a precisão dos nossos sistemas de moderação de conteúdo", assevera o YouTube.

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Além disso, "operações de influência coordenadas não são permitidas no YouTube, independentemente dos pontos de vista políticos que apoiam".

Nesse sentido, "trabalhamos em estreita colaboração com o Grupo de Análise de Ameaças (TAG) da Google para identificar estes tipos de campanhas no YouTube e encerrar os seus canais", adianta, referindo que "isto pode incluir tentativas de interferência nas eleições", nomeadamente as europeias de junho.

"Por exemplo, tal como a TAG partilhou, antes das recentes eleições portuguesas, encerrámos sete canais do YouTube ligados a indivíduos na Argentina, no âmbito das nossas investigações em curso sobre as campanhas de desinformação", recorda.

Através do TAG, "também partilhámos informações sobre as ameaças com autoridades policiais, tais como a EUROPOL". O YouTube também tem tido um papel na promoção da literacia mediática.

Para "ajudar os espetadores a avaliar o conteúdo que veem e que partilham, lançámos, em 2022, a campanha de literacia mediática HitPause. A série de vídeos, que está disponível em todas as línguas oficiais da UE, disponibiliza dicas sobre como identificar diferentes táticas de manipulação - desde o uso de linguagem emocional até a compreensão do potencial do impacto do que cada um de nós partilha com as outras pessoas online", recorda.

O YouTube vai continuar a "trabalhar em conjunto com os governos, com a indústria e ONG em toda a União Europeia e não só nestes esforços, e não apenas em períodos eleitorais".

E, "à medida que entramos no último mês da campanha de 2024, equipas dedicadas do YouTube e da Google irão continuar a aperfeiçoar e a melhorar estes esforços, tendo sempre em mente o nosso objetivo principal: ligar as pessoas a conteúdo de alta qualidade e a proteger a nossa plataforma", remata.