
A pandemia de COVID-19 afetou os hábitos de consumo dos portugueses, tal como revela o mais recente estudo levado a cabo pelo Boston Consulting Group (BCG), que analisou as mudanças provocadas pela crise de saúde pública em áreas como atividades essenciais e lazer; poupança e despesa; hábitos digitais; habitação, trabalho e de saúde: e sustentabilidade.
Os dados do estudo "Hábitos do Consumidor Português”, a que o SAPO TEK teve acesso, dão a conhecer que, graças aos períodos de confinamento, os consumidores portugueses passaram mais tempo nas redes sociais, com o Facebook a dominar as preferências (77%). A percentagem de pessoas que utilizaram estas plataformas por mais de uma hora por dia aumentou perto de 10 pontos percentuais face ao período pré-pandemia, “saltando” de 46% para 55%.
Regista-se uma tendência semelhante no que toca à utilização de plataformas de streaming, com a percentagem de pessoas a usar este tipo de plataforma por mais de uma hora por dia a atingir a marca dos 53%, num aumento de 15 pontos percentuais em comparação com o período anterior à pandemia.
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O estudo indica que, no que toca a pagamentos, se acentuou a tendência de abandonar o dinheiro físico, com um aumento da penetração do capital digital no setor bancário, sobretudo através de online banking (23%) e de aplicações móveis (21%).
51% dos consumidores questionados pagaram em dinheiro com menos frequência, 20% passaram a usar o MB WAY e ainda 13% começaram a utilizar a aplicação do seu banco. Os especialistas indicam que, neste contexto, a mudança para o digital pode relacionar-se com o aumento das compras online, uma vez que 44% dos portugueses recorreram mais ao ecommerce face ao período anterior à pandemia.
Entre os motivos que os levaram a escolher o comércio online, os inquiridos destacam questões como melhores preços e descontos (53%), assim como a “fuga” às multidões (51%). Aliás, olhando para o futuro, 38% dos consumidores pretendem fazer mais compras online.
O regresso ao trabalho presencial ou ao teletrabalho é também uma das questões que está na mente dos portugueses. O estudo detalha que 64% dos inquiridos afirmam sentir-se confortáveis ou indiferentes a trabalhar presencialmente. Já 36% preferem um modelo totalmente presencial.
No caso de quem prefere modelos de trabalho com componentes remotas, a escolha relaciona-se com três sentimentos gerais: maior produtividade (31%); utilização do tempo livre extra para outras atividades como estar com a família (58%), cuidar da casa (49%), ou praticar desporto (45%); e ainda receios no que toca à utilização de transportes públicos (10%). Com o surgimento de novos modelos de trabalho, 45% dos inquiridos afirmam também que ambicionam mudar de casa.
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