A Microsoft descobriu fortes indícios de que um grupo de hackers afiliados ao governo iraniano tentou aceder às contas de email de 241 pessoas, avança a Bloomberg. De acordo com uma publicação feita no blog da empresa entre elas está a de um candidato às eleições presidenciais de 2020. Embora não revele de qual candidato se trata, a gigante tecnológica afirma que o seu endereço eletrónico não foi comprometido.

Segundo a equipa de segurança da Microsoft, o grupo de piratas informáticos chamado Phosphorous conseguiu aceder a quatro das contas. Os ataques ocorreram num período de 30 dias entre agosto e setembro, sendo que foram feitas mais de 2.700 tentativas para identificar diversos emails antes de chegar aos 241 endereços. Os hackers terão tentado atacar também membros atuais e antigos do governo norte-americano, jornalistas de política internacional e figuras iranianas proeminentes.

Os hackers tentaram aceder às 241 contas de email descobrindo números de telefone e emails alternativos de forma a redefinir as palavras passe. Tal como indica a Microsoft, os métodos utilizados pelo grupo Phosphorous não foram sofisticados, no entanto, os piratas conseguiram aceder a um vasto número de informações pessoais para tentar levar a cabo o seu ataque.

O governo iraniano já reagiu à acusação e indica que vai tomar uma ação legal contra os Estados Unidos devido aos seus alegados ciberataques indica a agência noticiosa Tasnim. De acordo com o general Gholamreza Jalali, líder da Passive Defense Organization do país, o governo norte-americano deve ser responsabilizado pela sua "estratégia anti-Irão".

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