No dia 25 de abril os websites do Partido Comunista Português (PCP) e da Juventude Comunista Portuguesa (JCP) voltaram a ser alvo de ataques que os deixaram indisponíveis. Durante a noite de ontem, as páginas registaram problemas de acesso, voltando a estar disponíveis hoje.
Fonte oficial do partido confirmou à Lusa que os websites estavam “com problemas de acesso”, pelo menos desde a tarde do dia 25 de abril, embora não tenha identificado a causa por trás dos mesmos.
A CNN Portugal avança que o ataque terá sido reivindicado por um grupo de hacktivistas pró-Ucrânia, de quem recebeu um manifesto. Os ativistas acusam o PCP de tentar silenciar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assim como de normalizar a “violação dos Direitos Humanos”, promover desinformação, de trair a confiança de quem votou no partido e de não merecer o 25 de abril.
O grupo deixa claro que poderá continuar a atacar “sem aviso e quando necessário”. “Nada nem ninguém vos irá proteger no ciberespaço”, afirmam os hacktivistas no manifesto.
Ainda no início de abril os websites do PCP e do JCP, assim como de algumas organizações regionais e do jornal Avante foram alvo de um ataque. Tal como sucedeu no novo ataque, não houve “defacement” dos websites, apenas a indisponibilidade das páginas, ao contrário do que é habitual neste tipo de ataques.
O grupo de hacktivistas afirmou que o ataque se tratou de uma “operação pontual e cirúrgica” para neutralizar os sites do PCP, de modo a silenciar “por minutos aqueles que querem silenciar os nossos”.
O ataque estava relacionado com a posição do partido, que não condenou o ataque da Rússia à Ucrânia. "Apoiar criminosos não é política. Apoiar a matança de inocentes é intolerável", acusou o grupo de hacktivistas.
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