No dia Mundial de Prevenção do Suicídio, a gigante das redes sociais anunciou, numa publicação do seu blog, que está a tomar medidas para melhorar a forma com as suas plataformas lidam com conteúdos relacionados ao suicídio e automutilação.

A decisão surge após a empresa ter entrado em contacto, no início de 2019, com especialistas mundiais na área da saúde mental para discutir a forma como o Facebook lida não só com publicações associadas ao suicídio e automutilação, mas também com materiais noticiosos sobre estas temáticas. O resultado foi uma nova página no Centro de Segurança da rede social, onde os utilizadores encontram recursos que os podem ajudar a lidar com situações deste género.

Além disso, o contacto com especialistas permitiu à empresa fundada por Mark Zuckerberg tornar as suas políticas ainda mais rigorosas , tanto no Facebook como no Instagram, de forma a não promover de forma involuntária situações de automutilação. De modo a manter os utilizadores seguros, especialmente quem está numa situação de saúde mental mais vulnerável, as plataformas vão impedir a partilha de imagens explícitas relativas a este tema, sendo que se tornou mais difícil de pesquisar pelo mesmo. Foram também reforçadas as medidas utilizadas para lidar com conteúdos acerca de distúrbios alimentares, proibindo, assim, a sua presença nas plataformas.

Na sua missão de tentar zelar pelo bem-estar dos seus utilizadores, a gigante das redes sociais contratou, para a sua equipa de segurança, um especialista da área, o qual ajudará a empresa a compreender o impacto das suas plataformas na saúde dos seus utilizadores.

O Facebook deu acesso a uma equipa de investigadores da área da prevenção do suicídio à ferramenta de monitorização de redes sociais CrowdTriangle para perceber de que forma é que as informações partilhadas nas plataformas da empresa podem ser utilizadas para melhorar ainda mais os mecanismos de prevenção de suicídio postos em prática.