Chama-se AlicIA e é um avatar baseado em inteligência artificial, desenvolvido pela Minsait, para fornecer suporte bancário especializado a trabalhadores independentes e pequenas e médias empresas. A tecnologia pode ser configurada em qualquer idioma, pelo que a empresa, que apresentou inovação no Revolution Banking em Espanha, admite poder vir a implementá-la em Portugal.

A tecnológica espanhola, do grupo Indra, apresenta a AlicIA como “um consultor financeiro capaz de responder a dúvidas comuns que um trabalhador independente possa ter”. O objetivo é que possa ser uma ferramenta útil para partilhar informação com quem está a abrir um negócio, ou nas interações normais que os profissionais vão tendo de fazer com o seu banco. Pode apoiar os profissionais na consulta de informação, a encontrar respostas para questões ou fazer estimativas com base nas dúvidas apresentadas, exemplifica a marca.

A Minsait diz que esta nova “figura de interação com os clientes” bancários pode, além desta função de consultor especialista financeiro, ser usada também como um influenciador ao serviço das marcas nas redes sociais.

A AlicIA combina as capacidades dos agentes conversacionais baseados em Inteligência Artificial Generativa, com capacidades motoras que simulam os gestos de um agente humano. A marca admite que ainda há um “longo caminho a percorrer neste campo para alcançar resultados hiper-realistas”, mas acredita que este é ainda assim um contributo para mostrar “a face mais humana da IA”.

“A incorporação deste avatar vai permitir evoluir a comunicação das entidades bancárias com os seus utilizadores, para além de melhorar os processos”, defende Andrés Duque, responsável de inteligência artificial para serviços financeiros da Minsait. “As suas características convertem-na num recurso de grande valor, tanto para ajudar na evolução do serviço ao cliente como para liderar ações de Marketing, entre outras”.

Dados recolhidos pela própria Minsait indicam que para 30% dos novos empreendedores o financiamento dos seus negócios é uma das principais preocupações e 40% admitem não ter conhecimentos financeiros suficientes para arrancar com um negócio.