De acordo com os dados das consultoras IDC e Canalys, o mercado de computadores e de tablets apresentou um crescimento de 35% nos últimos três meses de 2020, impulsionado pelas crescentes necessidades dos trabalhadores remotos e dos estudantes no ensino à distância. Ao todo, estima-se que tenham sido enviados 143,7 milhões de equipamentos para as lojas um pouco por todo o mundo.

No que toca ao mercado de tablets, ambas as consultoras estimam que o número de equipamentos distribuídos a nível internacional tenha ultrapassado a marca dos 52 milhões de unidades, registando um crescimento na ordem dos 19,5% face ao mesmo período no ano anterior.

A IDC explica que o mercado de tablets não registava um número tão elevado desde o último trimestre de 2017, altura em que foram distribuídos 49,9 milhões de equipamentos. Relativamente à totalidade do ano de 2020, o número ultrapassa os 160 milhões de unidades, representando um crescimento acima de 28% face a 2019.

IDC | Mercado de Tablets | Q4
créditos: IDC

No último trimestre de 2020, a Apple fortaleceu a sua presença no mercado de tablets, com uma quota de 36,5% e um crescimento de 19,5% em relação ao período homólogo. O lançamento da oitava geração do iPad e do novo iPad Air em setembro ajudou a impulsionar as vendas da empresa durante a época natalícia.

No segundo lugar do “pódio” está a Samsung, com uma quota de 19,4% e com um crescimento de 44,8%, seguindo-se a Lenovo, com uma quota de 5,6%. A fabricante chinesa foi a que mais cresceu no período em análise, com uma subida de 120,6%. Por outro lado, a conterrânea Huawei apresentou um decréscimo de 25,7%, uma consequência das restrições impostas pelo governo norte-americano.

Quanto ao mercado de PCs, os dados da Canalys, que incluem também tablets, revelam que, durante o último trimestre de 2020, o número de Chromebooks enviados para as lojas bateu recordes, alcançando os 11,2 milhões de unidades. O valor representa um crescimento de 287% face ao período homólogo.

Segundo Rushabh Doshi, diretor de pesquisa da consultora, a procura por Chromebooks aumentou significativamente. “Com vários países a serem forçados a acelerar os seus planos de educação digital devido a um novo período de confinamento, as escolas e universidades estão à procura de soluções mais fáceis de implementar e as ofertas da Google demonstram-se mais populares do que as suas rivais, em especial nos Estados Unidos e na Europa Ocidental”.

Embora surja em segundo lugar, logo a seguir à HP, a Lenovo foi a fabricante de Chromebooks que mais cresceu: 1766%. A Samsung também apresentou um crescimento de 630%, a Dell um de 317% e a HP um de 235%.

Em relação a todo o mercado durante o período em análise, a Lenovo foi a fabricante com a maior quota, 20%, e com um crescimento de 41%. Seguem-se a Apple, com uma quota de mercado de 18%, e a HP, com uma de 15%. Apesar de surgir em quinto lugar, a Samsung registou um crescimento de 48% durante o período em análise.

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