A rede nacional de Laboratórios Colaborativos (CoLAB) ganhou quatro novos membros, que aumentaram para 35 a rede nacional e para 300 as entidades envolvidas, onde se incluem mais de 120 empresas.

Com projetos de investigação e inovação nas mais diversas áreas do conhecimento, uns de âmbito nacional, outros de foco mais  regional, os CoLAB angariaram, até final do ano passado, 68,6 milhões de euros em financiamento público e contribuíram para a criação de 466 empregos qualificados, diretamente. Um terço destes empregos (33%) são ocupados por doutorados, revelam dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que faz o balanço da rede.   

Os novos CoLAB cobrem áreas como a saúde e o envelhecimento, hidrogénio verde, águas termais, ciência de dados, aquacultura sustentável e turismo. Juntam-se aos anteriores, onde também cabem áreas de investigação como o espaço e os oceanos, o digital e os sistemas de informação, entre outras.  

Os CoLAB nasceram em 2017, no âmbito do programa Interface, e pretendem contribuir para a criação de emprego qualificado em Portugal, em áreas de conhecimento e investigação consideradas estratégicas e de impacto, a nível económico ou social.

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Anualmente são revistos e escolhidos novos centros para integrar a rede, tendo em vista a capacidade de promover inovação orientada para a criação de valor económico e social e processos de internacionalização da capacidade científica e tecnológica nacional. A avaliação de propostas é feita por um grupo de peritos internacionais. O reconhecimento é atribuído pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, que o concede por um período de cinco anos, renovável.  

Como explica o MCTES, estes laboratórios têm “um objetivo claro de diversificação e densificação do tipo de instituições de I&D, estando orientados para a criação de valor social e económico através do emprego qualificado”. Dão corpo a projetos de inovação ou I&D que exigem abordagens multidisciplinares e que implicam a coordenação de atores de diferentes quadrantes (empresas, universidades, agentes sociais ou culturais) à procura do tal impacto socioeconómico. 

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