Quando em abril deste ano foi anunciado a primeira imagem de um buraco negro, os cientistas procuraram descobrir os mistérios em torno do fenômeno, assim como comprovar a teoria da Relatividade de Einstein. No entanto, uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro e do Instituto Superior Técnico contrariam o que foi publicitado, referindo que a imagem não é suficiente para confirma com toda a precisão a teoria.
Segundo os investigadores, fronteira virtual, chamada horizonte de eventos, não se vê na imagem, porque aprisiona a luz. Apenas se vê uma silhueta da zona de atração fatal para a luz, ao qual chamam de “sombra” do buraco negro.
Os investigadores Pedro Cunha, Eugen Radu e Carlos Herdeiro salientam que é preciso algum cuidado na interpretação da equipa da Event Horizon Telescope quando anunciou como confirmando a teoria da relatividade geral de Einstein. A equipa refere que a sombra do buraco negro observado na galáxia M87 está de acordo com o previsto na teoria, dentro do erro observacional. Mas ao estudar buracos negros diferentes ao da teoria, os investigadores mostraram que a sombra destes é muito sensível à maneira como o buraco negro roda, é explicado no estudo publicado no início deste mês.
Os investigadores afirmam que se o buraco negro rodar lentamente, a sombra poderá ser muito diferente. Mas se rodar rapidamente será praticamente idêntica ao que acontece na teoria de Einstein. Neste caso, as observações do EHY não conseguem eliminar o modelo alternativo, adiantam, reconhecendo que apesar de ser um acesso científico importante, ainda está longe de poder ser utilizada para testes de precisão da teoria de Einstein.
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