O céu noturno foi palco de um dos mais belos espetáculos naturais do ano: a chuva de meteoros Perseidas. Este evento, que atinge o seu pico todos os anos entre 11 e 12 de agosto, proporcionou aos observadores uma visão deslumbrante com até 100 meteoros cruzando o céu por hora.

Em algumas regiões do mundo, a “sessão” foi ainda mais impressionante, com a ocorrência simultânea de auroras boreais, criando uma combinação visual rara e memorável.

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Este ano, o pico das Perseidas acontece durante o dia (entre as 10h00 e as 22h00 desta segunda-feira), mas ao longo da madrugada foi possível ver a passagem de muitos meteoros.

Caso tenha perdido a oportunidade de assistir ao espetáculo ao vivo, pode ver algumas das mais belas fotografias captadas um pouco por todo o mundo na galeria que criámos.

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As Perseidas são uma chuva de meteoros que ocorre anualmente quando a Terra passa pela nuvem de detritos deixada pelo cometa 109P/Swift-Tuttle. Esses detritos, ao entrarem na atmosfera terrestre a grande velocidade, incendeiam-se e criam as trilhas luminosas que encantam os observadores.

Mas a noite de domingo foi ainda mais especial devido a um fenómeno adicional: uma forte tempestade geomagnética levou ao surgimento de auroras boreais, visíveis até em latitudes relativamente baixas, como Norfolk, no Reino Unido, e Nova Iorque, nos Estados Unidos.

As auroras, também conhecidas como “luzes do norte”, são causadas pela interação entre partículas carregadas do vento solar e o campo magnético da Terra, criando cortinas de luz colorida que “dançam” no céu.

Para aqueles que não puderam assistir ao espetáculo ao vivo, há uma boa notícia: as Perseidas vão continuar a ser visíveis, embora com menor intensidade, até o dia 24 de agosto. Durante as próximas noites, especialmente se o céu estiver limpo, ainda será possível observar este magnífico fenómeno natural. Para tal, lembre-se de escolher um local escuro e com uma visão desobstruída do céu.