A Sony lançou nas lojas Concrete Genie, o seu novo exclusivo para a PlayStation 4 e trata-se de uma aventura repleta de temas sociais que afetam os mais jovens, como o bullying, a exclusão, mas também valores positivos como a amizade, e claro, a expressão artística. O SAPO TEK teve oportunidade de conhecer o jogo em primeira-mão e falar com os produtores do estúdio da PixelOpus, sobre as inspirações e ideias para esta “obra-prima”, ou não fosse o jogador um jovem artista chamado Ash que consegue dar vida às criaturas que desenha nas paredes da cidade.

Ash vive isolado, abstraindo-se no seu caderno de desenhos, na pequena cidade piscatória de Denska, que foi assombrada por uma estranha penumbra de poluição, levando ao abandono crescente da população. Há um grupo de jovens delinquentes que fazem bullying ao protagonista, destruindo-lhe o caderno, espalhando as páginas ao vento. Na tentativa de o recuperar, Ash tem contacto com Luna, uma criatura mágica, que no fundo é um dos seus desenhos que ganhou vida. O jovem aprende que deve utilizar o seu pincel mágico para dar cor às paredes, pintando-as com desenhos, iluminando lâmpadas e dessa forma purificar a cidade.

Mas para isso, o jovem conta com a ajuda das criaturas que pinta e que ganham vida, deslocando-se pelas paredes dos edifícios. O jogo utiliza os sensores de movimento do comando DualShock 4 para desenhar, oferecendo uma grande liberdade para cada jogador criar as suas criaturas livremente.

As folhas espalhadas pelo cenário desbloqueiam elementos como diferentes cabeças, caudas, chifres e outros elementos de caracterização das personagens. Os monstrinhos, ou melhor, os génios, ajudam a personagem a superar obstáculos, ora queimando objetos inflamáveis, ativando terminais elétricos com o génio da eletricidade, ou mover objetos com a criatura dedicada ao vento.

Concrete Genie já está disponível por cerca de 30 euros e pode ser adquirido nas lojas ou digitalmente na PlayStation Network.